Em que momento a respiração de uma planta ocorre mais rapidamente?
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Resposta:
Quando consideramos a respiração na planta, geralmente nos referimos às trocas gasosas realizadas pelos órgãos, e não ao processo molecular de oxidação da glicose. A taxa respiratória é variável de acordo com o tipo de órgão, idade, ambiente, estação etc. Cada órgão vegetal respira independentemente e recebe, quase sempre, carboidratos (geralmente sacarose) para “queimar”; no processo de respiração celular. A seguir, serão apresentadas as características do processo respiratório em cada órgão da planta.
Respiração na planta inteira
As alterações no metabolismo respiratório de uma planta podem ocorrer diariamente (sob condições de estresse de temperatura, umidade, luminosidade, ataque de patógenos, entre outros), ao longo de sua ontogenia (germinação, florescimento, frutificação) ou sazonalmente (mudanças de estações). Tais mudanças na taxa respiratória podem ser observadas na planta como um todo, mas principalmente naqueles órgãos mais expostos às variações, como no sistema radicular em condições de solo alagado, folhas atacadas por fungos ou frutos durante o climatério.
Pesquisas têm mostrado que as oscilações na taxa respiratória de um determinado órgão podem estar relacionadas com a quantidade, bem como com o tipo de substrato disponível para a respiração. O quociente respiratório (razão entre CO2 liberado e O2 consumido), pode ser usado como um bom indicador do tipo de substrato predominantemente utilizado. A variação da disponibilidade de substrato é uma das vias para se entender a maneira pela qual a respiração responde à demanda de energia metabólica (utilização de ATP). No entanto, ainda não se sabe ao certo se a oscilação da respiração de um dado órgão é causa ou consequência da oscilação paralela da disponibilidade de substratos presentes. Obviamente, existem muitas situações nas quais certos compostos produzidos como agentes de proteção contra organismos externos, por exemplo, são também inibidores ou desacopladores da cadeia de transporte de elétron e, portanto, afetam indiretamente a respiração do tecido.
Quando se pensa em controle da respiração, a idéia de demanda de energia, disponibilidade de substrato e taxa respiratória se sobrepõem. Sob baixos níveis de substrato (carboidratos e ácidos orgânicos) a atividade respiratória pode estar limitada por este déficit. Quando os níveis de substrato aumentam, a respiração pode exceder a demanda por energia metabólica. Nestas condições, a atividade da rota alternativa do metabolismo respiratório (cianeto-resistente) é aumentada. Como visto anterior- mente, esta via alternativa permite a oxidação dos substratos e redução dos agentes redutores (NAD[P]H, FADH2) sem, no entanto,
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