Em que medidas essas novas funções dos comerciantes portugueses foram determinantes para a eclosão Guerra dos Mascates?
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Resposta:
A elevação de Recife a vila, formada por comerciantes (mascates) incomodava os aristocratas de Olinda, já que com a promoção a vila os comerciantes, dos quais os aristocratas pegavam empréstimos e muitas vezes não conseguiam pagar, teriam maior autonomia
Os lucros significativos provenientes das funções dos portugueses no comércio de Recife possibilitaram a efetivação do empréstimo aos senhores de engenho de Olinda. Esta ação promoveu divergências político-econômicas que estimulou a Guerra dos Mascates.
Em 1654 houve uma mudança no cenário econômico na região de Pernambuco com a expulsão definitiva dos holandeses. Com a saída destes, que investiam na produção de açúcar, o cenário dos produtores açucareiros alterou, induzindo a uma baixa na produção de açúcar no mercado internacional.
Já a região vizinha, Recife, a qual era subordinada a Olinda, era o principal polo de desenvolvimento de Pernambuco. O comércio desta cidade trazia lucros significativos aos portugueses e e este contexto favorável era consequência da colonização holandesa.
Em processo de divergência política e econômica entre os fazendeiros de Olinda e os comerciantes de Recife, os senhores de engenho de Olinda pegaram empréstimos com os comerciantes portugueses, contudo, não conseguiram pagar devido à crise açucareira.
Olinda, mediante a uma complicada situação econômica seguido do sucateamento da cidade, decidiu aumentar os impostos da região, o que irritou os portugueses que decidiram rompem com o vínculo político olindense.
Com a formação de uma câmara municipal autônoma em Recife deixou os fazendeiros de Olinda preocupados com a possibilidade dos comerciantes portugueses exigirem o pagamento de suas dívidas de forma imediata.
Assim, a definição de fronteiras entre os dois municípios serviu como ponto chave para a Guerra dos Mascates.
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