Português, perguntado por elitedepressao, 8 meses atrás

“Em que medida devem-se eleger os textos ditos clássicos como os únicos modelos para a chamada boa expressão em nossa língua? Será que vamos sempre ter que procurar nos Sermões de Antônio Vieira, na retórica de Rui Barbosa, nos romances de Machado ou nos versos de Bilac a fonte exclusiva para a validação de textos como corretos?
Por outro lado, será que podemos renegar definitivamente, em nome de considerações sobre a linguagem – para alguns, ultrapassada – de alguns dos nossos maiores escritores do passado, a autoridade que esses artistas da palavra possuiriam, nos tempos presentes, para inspirar a boa utilização da língua?
A resposta a essas duas indagações remete para o equilíbrio com que se deve examinar o assunto. Não devemos nos vincular a pontos de vista radicais, como se estivéssemos em meio a uma espécie de Fla × Flu linguístico, em que uns acusam a linguagem de ontem de arcaica e outros rejeitam de pronto qualquer neologismo surgido no presente em função da evolução da língua.
O português, como de resto qualquer língua, é organismo vivo, sujeito a transformações e inovações, mas também forjado em processo de desenvolvimento constante que se nutre, e sempre se nutrirá, das fontes do passado.”

LIMA, Rodolpho M. A

argumentação do autor do texto defende que:

(A) devemos ser inflexíveis na fixação dos parâmetros de correção a partir do uso dos clássicos.
(B) não se devem aceitar como integrantes do nosso léxico palavras que não estejam presentes no dicionário.
(C) a condição arcaica das antigas manifestações da língua não mais pode servir de base para modelos de expressão.
(D) a realidade de hoje não permite a admissão, como positiva, de textos produzidos pelos autores de antigamente.
(E) não se deve desconsiderar a importância da contribuição dos autores consagrados do passado para a expressão da língua no presente e no futuro.

Soluções para a tarefa

Respondido por so100vem
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Resposta: Letra E

Explicação: as outras alternativas são muito extremas, e a autora defende no ultimo parágrafo que o português está sujeito a inovações assim como influências do passado.

da um like ai <33


lucasteste197: boaaawa
Respondido por yuri14rodrigues
0

Partindo do princípio de que a mudança nos idiomas se dá quando ele é transformado a partir da sua fala e não da escrita, temos como elementos que relacionam corretamente com o texto o que está sendo afirmado na letra E.

A boa utilização da língua vem do fato de que as pessoas começaram a mudar a sua estrutura a partir de mudanças na sua fala.

A Língua Portuguesa teve algumas colaborações de outras línguas para que houvessem mudanças e fosse transformada.

 

É importante salientar que, a língua sofre alterações a partir do modo como ela é falada, e não escrita.

Temos como exemplo, o idioma falado por escravos do continente Africano que foram trazidos nas embarcações pelo povo europeu.

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