Português, perguntado por alunoelitedepressor, 6 meses atrás

“Em que medida devem-se eleger os textos
ditos clássicos como os únicos modelos para a
chamada boa expressão em nossa língua? Será que
vamos sempre ter que procurar nos Sermões de
Antônio Vieira, na retórica de Rui Barbosa, nos
romances de Machado ou nos versos de Bilac a
fonte exclusiva para a validação de textos como
corretos?
Por outro lado, será que podemos renegar
definitivamente, em nome de considerações sobre
a linguagem – para alguns, ultrapassada – de
alguns dos nossos maiores escritores do passado,
a autoridade que esses artistas da palavra
possuiriam, nos tempos presentes, para inspirar a
boa utilização da língua?
A resposta a essas duas indagações remete
para o equilíbrio com que se deve examinar o
assunto. Não devemos nos vincular a pontos de
vista radicais, como se estivéssemos em meio a
uma espécie de Fla × Flu linguístico, em que uns
acusam a linguagem de ontem de arcaica e outros
rejeitam de pronto qualquer neologismo surgido no
presente em função da evolução da língua.
O português, como de resto qualquer língua, é
organismo vivo, sujeito a transformações e
inovações, mas também forjado em processo de
desenvolvimento constante que se nutre, e sempre
se nutrirá, das fontes do passado.”

LIMA, Rodolpho M.
A argumentação do autor do texto defende que:
devemos ser inflexíveis na fixação dos
parâmetros de correção a partir do uso dos
clássicos.
não se devem aceitar como integrantes do
nosso léxico palavras que não estejam
presentes no dicionário.
a condição arcaica das antigas manifestações
da língua não mais pode servir de base para
modelos de expressão.
a realidade de hoje não permite a admissão,
como positiva, de textos produzidos pelos
autores de antigamente.
não se deve desconsiderar a importância da
contribuição dos autores consagrados do
passado para a expressão da língua no
presente e no futuro.

Soluções para a tarefa

Respondido por maluwuzhere
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Resposta:

E

Explicação:

Resposta: Letra E

Explicação: as outras alternativas são muito extremas, e a autora defende no ultimo parágrafo que o português está sujeito a inovações assim como influências do passado.

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