em que Josephine Baker contribuí na luta das mulheres negras
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Resposta:
Além do prestígio cultural, a estrela também marcou sua trajetória com um forte ativismo pelos direitos civis de pessoas negras e com uma participação importante na Segunda Guerra Mundial.
Ela foi uma voz importante ao enfrentar políticas segregacionistas francesas e lutar pela igualdade. Exigia que seus shows fossem abertos para todas as pessoas, e chegou inclusive a se recusar a se apresentar em locais que barravam a presença de pessoas negras.
Por outro lado, Baker também foi alvo de racismo e teve sua entrada impedida em alguns locais. Nos Estados Unidos, alguns hotéis e restaurantes recusavam-se a recebê-la, e também foi colocada em uma lista do governo estadunidense por ter denunciado o proprietário de um clube de Nova York por racismo.
Explicação:
Durante a Segunda Guerra Mundial, a artista deixou os palcos de lado para atuar contra os países do chamado Eixo. Josephine tornou-se segundo-tenente da Força Aérea Francesa e utilizava sua influência para atuar como espiã dos países Aliados.
Presente em festas e eventos de embaixadas, ela informava às autoridades francesas sobre a movimentação dos inimigos. A artista utilizava uma espécie de tinta invisível em suas mensagens. Por sua coragem e atuação, foi homenageada com a Legião de Honra e a Medalha da Resistência.
De volta aos Estados Unidos, ela se dedicou ao ativismo social, tendo participado de passeatas contra o racismo ao lado de Martin Luther King. Apesar de em dado momento ter se tornado a negra mais rica do mundo, viveu seus últimos anos de vida falida.
Josephine faleceu aos 68 anos, em 1975, e foi sepultada em Mônaco, onde passou seus últimos anos. No principado francês, recebeu apoio de outra grande estrela estadunidense, Grace Kelly. Ela era a princesa do local e ajudou a estrela em seus últimos momentos.