Filosofia, perguntado por emilydasilvaguedes09, 6 meses atrás

em que estava centrada a lógica aristotélica ?

Soluções para a tarefa

Respondido por tl249281
1

Resposta:

lógica aristotélica é baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as premissas foram concluídas.

Respondido por xXOTAKUFALHIDAXx
1

Resposta:

A lógica aristotélica é baseada no silogismo, um sistema argumentativo baseado em proposições que levam a uma conclusão. Nesse caso, a lógica aristotélica não se preocupa em validar as proposições ou a conclusão, mas observar como as premissas foram concluídas. Ela busca identificar o que faz o silogismo ser verdadeiro.

O silogismo é composto por três proposições: premissa maior, menor e a conclusão. Para entender melhor como o sistema funciona, vamos ver no exemplo a seguir:

Todos os homens são mortais.

Sócrates é homem,

Logo,

Sócrates é mortal.

Agora analisando as proposições:

Todos os homens são mortais – premissa universal afirmativa, a proposição inclui todos os seres humanos.

Sócrates é homem – premissa particular afirmativa, referindo-se apenas a Sócrates.

Sócrates é mortal – conclusão, premissa particular afirmativa.

Dessa forma, dá para identificar que na lógica aristotélica, o silogismo é composto por no mínimo duas proposições, das quais se extrai uma conclusão. Assim, entre as premissas, deve haver um termo que médio, que deve ser sujeito da premissa 1 ou predicado da premissa 2.

Exemplo:

A é B

C é A

Logo, B (termo maior) é C (termo menor)

Na proposição, o termo médio é o A, que aparece como sujeito em uma frase e predicado na outra. Perceba que ele não surge na conclusão, pois ela foi feita através de uma dedução extraída da relação entre as premissas.

Mais um exemplo:

P1 – Todos os mamíferos são mortais

P2 – Todos os gatos são mortais

C – Logo, todos os gatos são mamíferos

Percebeu algo diferente? É que nesse caso, embora as premissas e a conclusão sejam verdadeiras, elas não foram extraídas por meio de dedução. Como não estavam adequadas, elas não possuem relação com a conclusão.

A análise desse exemplo seria a seguinte:

A é B

C é B

Logo, A é C, o que indica falácia. Nesse exemplo, o termo médio não faz ligação entre os demais.

Quem busca entender um pouco mais sobre o assunto precisa estar atento para a forma com que as premissas estão dispostas, pois a lógica se baseia nisso. Assim como o silogismo pode apresentar argumentos verdadeiros que levam à conclusões verdadeiras, esses mesmos argumentos podem levar à conclusões falsas, o que chamamos de falácia. Segundo Aristóteles, a falácia é qualquer raciocínio falso que simula a verdade.

Observe como ela funciona através do enunciado abaixo:

Todos os sucos são feitos com água doce – premissa universal afirmativa

O rio é feito de água doce – premissa universal afirmativa

Logo, o rio é um suco – conclusão = premissa universal afirmativa

Para não se enganar com esse tipo de raciocínio, lembre-se que as proposições, como juízo, devem seguir algumas regras fundamentais:

Princípio de Identidade: A é A;

Princípio de não contradição: é impossível A ser A e não -A ao mesmo tempo;

Princípio do terceiro excluído: A é y ou não-y, não há terceira possibilidade.

Assim, a veracidade ou falsidade são identificadas pelas proposições, que se classificam em:

Afirmativas: A é B;

Negativas: A não é B;

Universais: Todo A é B (afirmativa) ou Nenhum A é B (negativa);

Particulares: Alguns A são B (afirmativa) ou Alguns A não são B (negativa);

Singulares: Este A é B (afirmativa) ou Este A não é B (negativa).

As proposições também podem ser:

Necessárias: quando o predicado está incluso no sujeito (Todos os homens são maus);

Não necessárias ou impossíveis: o predicado jamais poderá ser atributo de um sujeito (Nenhum homem é mau);

Possíveis: o predicado pode ou não ser atributo (Todos os homens são iguais).

espero ter ajudado¡¡¡¡ ( ̄Θ ̄)

Perguntas interessantes