Lógica, perguntado por julianaraujocandido1, 10 meses atrás

Em que estágio se encontra a produção da vacina? (covid-19) O que falta? Quais testes foram feitos? Quais problemas enfrentados?

Será que vc consegue responder? ​

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Respondido por Japaja
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Enquanto a covid-19 segue se espalhando pelo mundo, centenas de cientistas estão envolvidos na busca por imunização, com algumas pesquisas já mais avançadas.

Enquanto o coronavírus continua se disseminando, equipes de cientistas do mundo inteiro estão trabalhando rapidamente para encontrar uma vacina que possa acabar com a pandemia.

Esses testes são divididos em três fases, primeiro com um pequeno número de participantes saudáveis e, em seguida, com um número maior de pessoas e grupos de controle para medir o quão segura é a vacina e quais são as doses mais eficazes.

No entanto, depois de apenas três meses, entre as mais de 90 equipes científicas que trabalham com uma vacina contra a covid-19, já existem seis candidatas que atingiram uma meta importante nesta corrida: testes em humanos.

As 6 candidatas Vacina mRNA-1273 - Moderna Therapeutics (Estados Unidos): Moderna, uma empresa de biotecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, é uma das empresas farmacêuticas que estão tentando novas estratégias de pesquisa para acelerar o desenvolvimento da vacina covid-19.

Isso significa que cientistas usam só um pequeno segmento do código genético do vírus, que conseguiram criar em laboratório.

Ela é focada na injeção direta de DNA cultivado por cientistas (o coronavírus só tem RNA, então cientistas precisam cultivar o DNA com a ajuda de estruturas bacterianas chamadas plasmídeos) para o interior das nossas células para que elas produzam anticorpos para combater a infecção.

Mas nenhuma dessas tecnologias produziu até agora um medicamento ou tratamento, nem foi aprovada para uso humano, diz à BBC News Mundoo ( serviço hispânico da BBC) Felipe Tapia, engenheiro biotécnico do Instituto Max Planck e da Bioprocess Engineering Group na Alemanha.

"Existe uma expectativa muito alta no desenvolvimento dessas vacinas, mas é preciso ter um pouco de cuidado, pois são vacinas que não têm histórico de outros tipos de vacinas, como as inativadas", diz o especialista.

"Até os próprios cientistas da Moderna dizem que o grande desafio que eles têm é levar a vacina à produção e comercialização, porque atualmente não estão licenciadas para vacinas do tipo mRNA", acrescenta ele.

Vacina AD5-nCoV - CanSino Biologics (China) No mesmo dia em que a Moderna iniciou seus testes em humanos, em 16 de março, a empresa chinesa de biotecnologia CanSino Biologics, em colaboração com o Instituto de Biotecnologia e a Academia de Ciências Médicas Militares da China, iniciou o deles.

Esse vetor transporta o gene da proteína da superfície do coronavírus e, assim, tenta provocar a resposta imune para combater a infecção.

Vacina LV-SMENP-DC - Instituto Médico Genoimmune de Shenzhen (China) Também na China, a vacina LV-SMENP-DC usa células dendríticas (leucócitos que protegem o corpo de antígenos) modificadas por meio de vetores lentivirais (método pelo qual genes podem ser inseridos, modificados ou eliminado em organismos) para buscar uma resposta imune.

Portanto, a maioria das estimativas de que uma vacina (para a covid-19) ficará pronta entre 12 e 16 meses é baseada nesse tipo de vacina principalmente inativada", diz ele Vacina ChAdOx1 - Instituto Jenner, Universidade de Oxford (Reino Unido)

O

"O que eles estão fazendo é produzir um vírus que não é prejudicial, mas expressa a proteína do coronavírus e, portanto, pode gerar uma resposta imune", explica o especialista do Instituto Max Planck.

desafio da produção em massa Apesar do progresso acelerado da vacina covid-19, os especialistas dizem que não há garantia de que alguma dessas inoculações funcione.

Como explica Tapia, não se sabe, por exemplo, quais serão as reações inesperadas às vacinas ou se elas funcionarão com diferentes tipos de populações ou entre diferentes faixas etárias.

Obstáculo paradoxal Paradoxalmente, se países forem bem-sucedidos em conter a disseminação do coronavírus, isso poderá representar outro obstáculo à obtenção de uma vacina: não haverá mais populações para provar a inoculação.

"Mas onde há maior atividade econômica, como a Alemanha (que começou a relaxar as medidas de isolamento), o vírus pode gerar imunidade mais rapidamente e, nesse caso, a imunidade virá antes da vacina", conclui.

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