Em qual contexto histórico surgiu a varíola?
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Varíola foi uma doença infeciosa causada por uma de duas estirpes do vírus da varíola – variola major e variola minor.[3] O último caso natural da doença foi diagnosticado em outubro de 1977, o que levou a Organização Mundial de Saúde a certificar a erradicação da doença em 1980.[6] O risco de morte após contrair a doença era de cerca de 30%, sendo superior em bebés.[2][7] Entre os sobreviventes, as sequelas mais comuns eram a extensa cicatrização da pele e cegueira.[2]
Os sintomas iniciais mais comuns de varíola eram febre e vómitos.[1] Aos sintomas iniciais seguia-se a formação de úlceras na boca e erupções cutâneas na pele.[1] Após vários dias, as erupções cutâneas evoluíam para bolhas características, repletas de líquido e com uma depressão ao centro.[1] A determinado momento, as bolhas ganhavam crostas e desprendiam-se, deixando cicatrizes na pele.[1] A doença era transmitida diretamente entre pessoas ou através do contacto com objetos contaminados.[2][8] A prevenção era feita com a vacina contra a varíola.[5] Nos casos em que a doença já tinha sido contraída, podiam ser usados alguns antivirais.[5]
Resposta:
Desde sempre a varíola foi a causa de epidemias mortíferas. Teria surgido na Índia, sendo descrita na Ásia e na África desde antes da era cristã,[17] tendo sido a responsável mais provável da epidemia misteriosa catastrófica ocorrida em Atenas que, segundo Tucídides, matou um terço da população, no ano de 430 a.C., dando início ao declínio dessa civilização democrática. A doença era anteriormente desconhecida (Hipócrates não descreve nada parecido), e desapareceu novamente a seguir. A epidemia terá surgido de novo nos séculos II e III, matando grande proporção da população totalmente não imune do Império Romano, como mais tarde faria na América.
Explicação: