História, perguntado por 0197744, 9 meses atrás

Em quais países da América sul também vigoraram ditaduras militares e por quanto tempo

Soluções para a tarefa

Respondido por jegielegodoi65
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1968 – Peru

Uma junta militar liderada pelo general Juan Velasco Alvarado instala-se no poder ao depor o líder Belaunde Terry. O primeiro ato de Alvarado foi polêmico e surpreendente: ele nacionalizou a empresa International Petroleum Company, que detinha a principal concessão de exploração de óleo e que estava com impostos atrasados. O governo Velasco foi a primeira ditadura do continente a promover uma reforma agrária.

1973 – Uruguai e Chile

Em junho, é a vez do governo democrático do Uruguai, liderado pela Frente Ampla, cair perante os militares. Em setembro, no Chile, uma ação militar cerca o presidente comunista Salvador Allende, que se suicida. Quem assume é o general Augusto Pinochet

1978 – República Dominicana

As ditaduras começam a perder prestígio a partir de 1977, com a política de valorização dos direitos humanos do presidente americano Jimmy Carter. Uma das primeiras a cair foi a da República Dominicana, que teve início em 1965, com a invasão do país por 22 mil soldados da Organização dos Estados Americanos

1979 – Nicarágua

Enquanto a maioria dos países do continente está tomada por ditaduras, uma revolução popular provoca um golpe de esquerda na Nicarágua. Os revolucionários conseguem chegar ao poder em julho, depondo Anastasio Somoza, ditador desde 1967. O novo governo, de Daniel Ortega, passa a enfrentar uma contra-revolução apoiada pelos Estados Unidos

1982 – Bolívia

País campeão em quarteladas e contragolpes em todo o século 20, a Bolívia teve dezenas de presidentes desde 1964, quando foi derrubado o presidente de esquerda Paz Estenssoro (golpista e depois eleito democraticamente), Ele voltou ao cargo em 1985, com a democratização do país, mas enfrentou fortes crises econômicas e não estabilizou a política

1985 – Brasil

O processo de abertura política brasileira já vinha acontecendo desde 1974, com o crescimento da oposição parlamentar. Em 1985, Tancredo Neves, um não-militar da oposição, é eleito pelo Colégio Eleitoral – um dos marcos do fim da ditadura

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