Matemática, perguntado por lipegvdr0, 11 meses atrás

em quais aspectos e possível absorver a influência do facismo no governo vargas

Soluções para a tarefa

Respondido por giovannacolinapdj4mx
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Nacionalismo; intervencionismonestatal na economia; centralização do poder na figura de um líder; formação de grupo político de. suporte ao regime que aparelhava as instituições e intimidava opositores.

os regimes socialistas de hoje têm estrutura semelhante, pq apesar de se negarem, fascismo e socialismo são, ambos, herdeiros do pensamento hegeliano

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-Boa noite!
ASS.: Professora Nairóbi

Respondido por pekenaah14
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Existia uma forte proximidade nos primeiros anos (1930-1932), mas foi se distanciando nos anos seguintes. 

Vargas chegou ao poder após uma revolução que, apesar de ter sido a sequência de uma coalizão oligárquia (RS-MG-PB), tinha trazido os revolucionários tenentistas ao poder, como Góis Monteiro, Juarez Távora, Eduardo Gomes e, principalmente, João Alberto (interventor em SP) - vários deles . E também existia uma ala "civil" do tenentismo, com Virgílio de Melo Franco e Osvaldo Aranha. 

Os tenentistas não tinham uma ideologia única e somente poucos realmente simpatizavam com o fascismo. 
No entanto, o tenentismo era uma força um pouco mais "à esquerda" do quadro político (embora nada a ver com o PCB ou o socialismo de Maurício Lacerda), e isso os aproximava do componente social do fascismo, que era por um lado um rompimento com a tradição aristocrático-burguesa do poder baseado no prestígio, e por outro lado se levantava como uma força da ordem contra o radicalismo marxista e anarquista. 

Por esse motivo, o grupo tenentista mais ligado ao governo (Clube 3 de outubro) buscou formar nos estados as Legiões Revolucionárias, que deveriam ser o protótipo de um partido governista de expressão nacional. 
Osvaldo Aranha procurou pessoas que simpatizassem com o fascismo para comandarem as Legiões, e até sugeriu que se utilizassem alguns de seus símbolos - embora isso não queira dizer que as Legiões fossem fascistas. 

As Legiões criadas nos estados reuniam integrantes da baixa classe média e do operariado nacional (que era menos influenciado pelas doutrinas radicais do que os operários de origem estrangeira) e se mostraram bastante turbulentas. 
Elas causaram o rompimento do setor mais "liberal" do governo (ainda em 1931) e criaram o incidente que levou à revolução constitucionalista em SP, em 1932. 

Depois disso, Getúlio Vargas deixou de dar apoio às Legiões e elas acabaram se dissolvendo. 
Um setor do tenentismo foi atraído para a esquerda (Pedro Ernesto, Miguel Costa), rejeitando qualquer proximidade com o fascismo, e o restante ficou dividido entre o liberalismo (de Eduardo Gomes) e o autoritarismo (de Góis Monteiro). 

Já os simpatizantes de um fascismo em versão nacional acabaram se juntando à ideologia da Ação Integralista (naturalmente, em oposição a Getúlio), que ainda assim tinha muitas diferenças em relação ao fascismo italiano.


espero ter ajudado!!
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