Sociologia, perguntado por Jaqueline1818, 1 ano atrás

Em publicação realizada pelo governo federal, o autor Antonio Almerico Biondi Lima
(2005), refletindo sobre a qualificação profissional, afirma que:
A análise da relação trabalho-educação, partindo dos pressupostos acima, nos
leva a discutir como os processos educacionais são influenciados pelas
necessidades da produção, em particular quando estão ocorrendo
significativas mudanças nos processos de trabalho. Assim, a qualificação,
como um complexo construto social, intimamente ligada à produção e
reprodução da força de trabalho, teria enorme papel na possibilidade dos
indivíduos adentrarem, permanecerem ou serem excluídos do processo
produtivo (embora estas relações possam extrapolar a esfera da produção).
Isso significa que não podemos tratar a qualificação como algo exclusivamente
do mundo do trabalho ou do mundo da educação. Trata-se de percebê-la como
um ponto de intersecção, para o qual devem confluir diversas abordagens e
contribuições, entre elas as dos sujeitos trabalhadores (p. 13).
[...] O reconhecimento das experiências em qualificação e educação
profissional acumuladas pelos sindicatos e por outros movimentos sociais é um
ponto de partida para a democratização e a reformulação das políticas
públicas de trabalho e de educação. Entretanto, o maior desafio a superar é o
da cultura autoritária, do pensamento único e a cegueira de uma certa elite
intelectual que, desconfiando da sabedoria de seu próprio povo, ainda opta por
importar ou generalizar soluções, quando os movimentos sociais estão prenhes
delas (p. 37).
Fonte: Disponível em: .
Acesso em: 20 jul. 2015.
Os autores Sandra Regina Paz da Silva e Ramon de Oliveira (2011) indicam que:
A análise dos Planos demonstra que PNQ não trata de um novo plano, mas de
um instrumento normativo de reforma da institucionalidade da educação
profissional, pois não há diferenças substanciais em relação aos temas que os
envolvem. As terminologias utilizadas dão o mesmo significado para temas que
se pretende apresentar como diferentes. Embora não possamos deixar de
reconhecer que com a nova institucionalidade da qualificação inaugurada com
o PLANFOR, a qualificação dos trabalhadores tenha deixado de se sujeitar ao
monopólio do empresariado via sistema “S”, portanto, ter sido democratizada
na década de 90 pelo Estado; admitindo, desde então, várias organizações da
sociedade civil na gestão e execução da qualificação profissional, a mesma tem
se manifestado impotente para reverter o problema da exclusão social pela
reinserção dos excluídos na economia. Isto revela um fato relevante: a
democratização institucional da qualificação profissional não é suficiente para
inserção e reinserção dos trabalhadores nas ocupações existentes (p. 7-8).
Fonte: Disponível em: 11_educacao/politica-publica-de-qualificacao-profissional-analise-criticados-
planos-nacionais-de-qualifica.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2015.

--------Levando em consideração a leitura desses dois trechos que tratam da qualificação
profissional, verificou-se que não é possível pensar isoladamente esse assunto; ao
mesmo tempo que essa responsabilidade esteve focada na iniciativa privada,
várias organizações sociais têm executado ações de qualificação profissional. Cite
exemplos desse tipo de oferta de qualificação e apresente um texto analítico sobre
a política pública de qualificação profissional.

Soluções para a tarefa

Respondido por lolozinha2012
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queria saber essa resposta galera. Alguem pode me ajudar?

camilanaul: O texto tratou alguns de alguns aspectos relacionados a qualificações profissionais, pode-se observar e entender que atualmente o profissional não está adequadamente preparado para o mundo dos negócios, sendo diretamente relacionado ao estudo e/ou formação. Está informação nos trás uma ideologia de que sua preparação acadêmica não satisfatória, sendo necessárias algumas outras especializações (este fator pode ser alterado pelo individuo, neste caso o aluno). Neste contexto as organizações estão
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