Em pesquisa de Ana Célia Silva, intitulada “A diferença como prestígio: a representação social do branco no livro didático”, constatou-se, no artigo "Branqueamento e branquitude: conceitos básicos na formação para a alteridade", da mesma autora, que “os personagens brancos foram ilustrados e descritos como maioria, com constelação familiar, exercendo os papéis e funções de prestígio na sociedade, com papéis e funções da realeza, como seres divinizados e sem estereótipos. Nos textos receberam nomes próprios, foram adjetivados positivamente, praticaram ações positivas e receberam elogios.” (p. 99). Quanto a tal conclusão da autora, pode-se afirmar:
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A autora quis dizer que os brancos são enaltecidos, tratados como maioria e ocupam altos cargos sociais em obras onde não se veem a atuação dos negros.
Essa colocação impõe uma cobrança em destacar a raça negra e demonstra preconceito existente na literatura, pois nota-se a prioridade em relação aos brancos.
Deve-se compreender que as diferenças não são motivos de exclusão, mas sim de engradecimento pessoa e coletivo para com isso se evitar o preconceito.
Bons estudos!
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