Em Paris, logo após o cair de uma noite tormentosa do outono de 18..., eu estava
desfrutando o duplo prazer da meditação e de um cachimbo de espuma-do-mar em
companhia do meu amigo C. Auguste Dupin, em sua pequena biblioteca, ou gabinete de
leitura, au troisième, nº 33, rua Dunôt, Fauborg Saint- Germain. Fazia ao menos uma
hora que mantínhamos silêncio profundo, enquanto cada um de nós, para qualquer
observador eventual, podia parecer propositada e exclusivamente ocupado com os anéis
de fumaça rodopiantes que empesteavam o ar do cômodo. Eu, porém, estava discutindo
comigo mesmo certos assuntos que tinham constituído mais cedo o objeto de nossa
conversa naquela noite; refiro-me ao caso da rua Morgue e ao mistério que envolvia o
assassinato de Maria Roger. Estava refletindo sobre a espécie de relação que existia
entre os dois casos, quando a porta do nosso apartamento abriu e deu passagem ao
nosso velho conhecido, Monsieur G., chefe da polícia de Paris. Nós o saudamos
cordialmente, pois o homem era quase tão divertido quanto desprezível e fazia mui-
tos
anos que não o víamos. Estávamos sentados na escuridão, e Dupin se levantou para
acender a luz, mas voltou a sentar sem acendê-la, depois que G. declarou ter vindo para
nos consultar ou, melhor, para pedir a opinião do meu amigo sobre um assunto oficial
que tinha gerado muito transtorno. (Em Leituras de escritor, Ana Maria Machado (org.).
São Paulo: Edições SM, 2008, pp. 11 e 12)
o homem era quase tão divertido quanto desprezível quem é o sujeito da oração explique
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Resposta:
O sujeito da oração "o homem era tão divertido quanto desprezível" é o homem.
Explicação:
O sujeito é a quem se refere as características/ações/fatos da frase/texto/contexto.
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