Em oposição à teoria positivista-funcionalista está a teoria histórico-crítica, que possui uma cosmovisão diferente da primeira. Na primeira, o relevo está na análise sincrônica da sociedade, isto é, uma análise diante daquilo que se observa em um dado momento, no presente, preferentalmente, prescindindo de dados históricos. Já a análise histórico-crítica traz a ideia do transitório, isto é, do passado, presente e futuro, isto é, além de pensar sobre como as coisas estão, é preciso pensar como as coisas chegaram a ser o que são e como podem se transformar. Sobre ambas as abordagens, julgue as asserções e a relação proposta entre elas: I. A teoria histórico-crítica é uma teoria somente sobre o que está posto, mas como tudo pode se transformar, é uma teoria que questiona quais são as forças que atuam na conservação e quais as formas que atuam para a mudança social. PORQUE II. A teoria positivista-funcionalista proposta pela Escola de Frankfurt se funda na fusão entre a psicanálise e o materialismo histórico, bem como a abertura para alguns autores, na construção de uma observação ao sistema de dominação estabelecido. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Selecione uma alternativa: a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas.
Soluções para a tarefa
A alternativa correta que compreende as diferenças entre a teoria positivista-funcionalista e a teoria histórico-crítica é: "c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa".
Para isso, é preciso compreender a relação da teoria histórico-crítica com a Escola de Frankfurt, assim como as bases da teoria positivista-funcionalista.
As teorias histórico-crítica e positivista-funcionalista
A teoria positivista-funcionalista pode ser exemplificada pela obra de Émile Durkheim, que coloca uma sociologia focada nas funções dos agentes sociais, procurando compreender seu papel para a coesão social.
Por outro lado, a teoria histórico-crítica, calcada na Escola de Frankfurt, apresenta bases no marxismo, analisando críticamente o papel desses agentes, procurando compreender as relações de dominação e poder.
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