Em O Príncipe, Maquiavel (1469-1527) formulou ideias e conceitos que firmaram a sua reputação de o fundador da Ciência Política moderna. Dentre elas, pode-se citar os aspectos relacionados às ações políticas dos governantes e à dominação das massas. Para ele, a política deveria ser compreendida pelo governante como uma esfera independente dos pressupostos religiosos que até então a impregnavam. Ao propor a autonomia da política (esfera da vida pública e da ação dos dirigentes políticos) sobre a ética (esfera da vida privada e da conduta moral dos indivíduos), é legítimo afirmar que Maquiavel não deixou, entretanto, de reconhecer e valorizar a religião como uma importante dimensão da vida em sociedade. Segundo Maquiavel, a religião dos súditos deveria ser objeto de análise atenta por parte do governante. Sobre a relação entre política e religião, de acordo com Maquiavel, é correto afirmar:
a) A religião deve ser cultivada pelo governante para garantir que ele seja mais amado do que temido.
b) Por se constituírem em personagens importantes na vida política de uma comunidade, os líderes religiosos devem formular as ações a serem executadas pelos príncipes.
c) O sentimento religioso dos súditos é um valor moral e, portanto, deverá ser combatido pelo príncipe, uma vez que conduz ao fanatismo e prejudica a estabilidade do Estado.
d) A religião dos súditos é sempre um instrumento útil nas mãos do Príncipe, o qual deve aparentar ser virtuoso em matéria religiosa.
e) O dirigente político deve se esforçar para tornar-se, também, o dirigente religioso de seu povo, rompendo, assim, com o preceito do Estado laico.
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Resposta:
letra D. A religião dos súditos é sempre um instrumento útil nas mãos do Príncipe, o qual deve aparentar ser virtuoso em matéria religiosa.
Explicação:
kkacrol:
obridaga
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