Em numa certa cidade, um processo de maus-tratos é encaminhado à equipe multiprofissional, para subsidiar o juiz quanto às medidas a serem tomadas. A Sra Juliana é a autora do processo, acusada de maus-tratos aos três filhos, dois meninos de três e cinco anos e uma menina de três anos. Ao realizar o estudo do caso, o psicólogo judiciário constata que a Sra. Juliana foi abandonada pelo marido há dois anos, quando este se apaixonou pela vizinha. Desde então, a Sra. Juliana teve que se mudar de sua casa de cinco cômodos para uma residência de três; é responsável por todas as tarefas domésticas e pelo cuidado com os filhos em tempo integral. O marido só leva para sua residência os dois filhos mais velhos, que são meninos, nas tardes de domingo. A Sra. Juliana não confia nos cuidados do ex-marido para com a filha. A autora declara ainda amar muito o marido, razão de ir diariamente ao trabalho desse para vê-lo e muitas vezes implorar que volte para a família. Retorna dessas investidas, excessivamente nervosa e reconhece que perde a paciência com os filhos frequentemente, principalmente porque esses estão agressivos entre si e bastante agitados, desde que mudaram para a casa de três cômodos. Utiliza-se de surras de cinto para controlar os filhos que ficam marcados, o que ensejou a denúncia por parte da escola à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA. A Sra. Juliana não está inserida no mercado de trabalho e não tem qualquer habilidade ou conhecimento que a ajude a pleitear algum serviço. Ademais, não tem com quem deixar os filhos no período em que esses não estão na escola. A mãe da Sra. Juliana, que é muito amorosa com os netos, é idosa e reside com a filha mais nova, Sra. Caroline, em bairro distante da Sra. Juliana. A Sra. Caroline também não trabalha fora, tem dois filhos com idades próximas aos filhos da Sra. Juliana e demonstrou grande vínculo com a irmã e os sobrinhos. No entanto, só pode ter os sobrinhos em sua companhia quando seu marido está no trabalho, pois esse não gosta de encontrar outras crianças, além de seus filhos, ao chegar do trabalho Qual intervenção inicial seria mais adequada por parte do psicólogo judiciário, segundo o modelo ecológico de compreensão da violência contra criança?
Lima123cv:
Por favor me ajude
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
boa tarde !
Ao analisar esse caso e ver toda a dificuldade dessa família devemos pensar em diversas questões para ver qual deve ser a melhor atitude a ser tomada pelo judiciário. Primeiramente, acredito que o tratamento psicológico para Juliana é extremamente necessário, visto que a mesma está completamente arrasada e frustrada e acaba descontando isso em suas crias.
Ela também tem dúvida dos tratamentos do pai para com os filhos e filhas, dessa maneira, o judiciário deveria investigar as condições do pai e ver se ele trata de forma correta os seus filhos. Também seria importante que o judiciário cogitasse a chance das crianças residirem com a avó, falando com o marido de Caroline e vendo se é possível fazer algo para que essa situação se resolva. Se não for, viável, acho que deveriam ver as condições e a forma de tratamento do pai com as filhas e se é possível que ele cuide de suas crias.
Portanto, acredito que o melhor atualmente é que Juliana receba um tratamento psicológico para conseguir superar o trauma da traição enquanto as crianças vão ser cuidadas ou pela avó ou por seus pais. Quando a mãe já estiver psicologicamente melhor, seus filhos devem poder voltar a morar com ela.
Ao analisar esse caso e ver toda a dificuldade dessa família devemos pensar em diversas questões para ver qual deve ser a melhor atitude a ser tomada pelo judiciário. Primeiramente, acredito que o tratamento psicológico para Juliana é extremamente necessário, visto que a mesma está completamente arrasada e frustrada e acaba descontando isso em suas crias.
Ela também tem dúvida dos tratamentos do pai para com os filhos e filhas, dessa maneira, o judiciário deveria investigar as condições do pai e ver se ele trata de forma correta os seus filhos. Também seria importante que o judiciário cogitasse a chance das crianças residirem com a avó, falando com o marido de Caroline e vendo se é possível fazer algo para que essa situação se resolva. Se não for, viável, acho que deveriam ver as condições e a forma de tratamento do pai com as filhas e se é possível que ele cuide de suas crias.
Portanto, acredito que o melhor atualmente é que Juliana receba um tratamento psicológico para conseguir superar o trauma da traição enquanto as crianças vão ser cuidadas ou pela avó ou por seus pais. Quando a mãe já estiver psicologicamente melhor, seus filhos devem poder voltar a morar com ela.
Perguntas interessantes
Matemática,
8 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
História,
1 ano atrás
Saúde,
1 ano atrás
Biologia,
1 ano atrás
Português,
1 ano atrás
Sociologia,
1 ano atrás