Ed. Física, perguntado por raissafsc11, 9 meses atrás

Em nossos dias as pessoas nascem e crescem no meio de um mundo onde se cruzam, dialogam e interagem,de um lado o ateísmo, a descrença e/ou a indiferença religiosa, e de outro lado várias religiões, antigas e novas que se entrecruzam e se interpelam reciprocamente.

a) Por que existem tantas religiões?



b)Por que existem jovens que seguem alguma religião eoutros que não seguem nenhuma religião?



c)O que a religião tem a ver com a cultura de um povo?

Soluções para a tarefa

Respondido por plensstrumielo
9

Resposta:

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Diversidade Cultural e Religiosa e os desafios para uma educação inclusiva

Publicado em Quinta, 14 Setembro 2017 22:45

Diversidade Cultural e Religiosa e os

desafios para uma educação inclusiva

A diversidade religiosa sempre esteve presente na história da humanidade, como uma forma de questionar sobre o sentido da vida e da transcendência em relação às questões vitais que demandaram preocupação aos seres humanos. Nesta perspectiva, percebemos de forma explícita, que cada construção religiosa também assume diferentes formas de acreditar, de celebrar, de relacionar-se com o outro, além de constituir uma simbologia que lhe permita evocar diferentes experiências religiosas em cada época e cultura.

É importante que se entabulem espaços de diálogo respeitoso e solidário entre as diferentes experiências religiosas de modo a enriquecer a convivência humana. Mas para tanto, é necessário que os cidadãos sejam sensibilizados por meio da educação nas escolas para olhar a alteridade, reconhecendo o universo religioso e admitindo que todas as formas se encontram permeadas por valores que podem ser constitutivos de uma sociedade mais solidária, fraterna e humana.

Parece-nos que o melhor antídoto para vencer o preconceito é o conhecimento. A escola enquanto espaço de educação inclusiva pode contribuir para que os cidadãos iniciem o caminho do aprendizado em busca da aceitação das diferenças, na medida em que começarem a ler, a pensar e refletir sobre as diferentes tradições culturais, sociais e religiosas, presentes na sociedade. É preciso, pois, dialogar para que educadores e educandos se moldem a uma pedagogia multicultural comprometida com o conhecimento da diversidade social brasileira e global.

A escola é o espaço onde talvez se encontre a maior diversidade cultural e também por conta disto, poderá ser um ambiente muito discriminador. Desta forma, o ideal de trabalhar as diferenças religiosas é um desafio para todos os educadores, na medida em que se entabulam como mediadores de um determinado conhecimento, como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem. Cabe a escola esta tarefa insubstituível. Criar condições e promover diálogo, a troca e a complementação benéfica para todos, superando a hierarquização e a valorização unilateral, encaminhando a busca da fraternidade universal.

 

 Texto adaptado de Celso Gabatz

 

Religião e cultura

 

O mundo em que vivemos não é mais como aquele onde viveram nossos antepassados, nossos avós, as gerações que sempre nasceram e se criaram cercados dos símbolos, dos sinais e das afirmações da fé cristã e – mais do que isso – católica. Hoje vivemos num mundo onde a religião muitas vezes desempenha mais o papel de cultura e força civilizatória do que propriamente de credo de adesão que configura a vida. Mais ainda: vivemos num mundo plural em todos os aspectos e termos. Desejamos dizer com isso que a pluralidade advinda da 

globalização afeta não apenas os terrenos econômico e social, mas igualmente os políticos, culturais e também religiosos.

Em nossos dias as pessoas nascem e crescem no meio de um mundo onde se cruzam, dialogam e interagem de um lado o ateísmo, a descrença e/ou a indiferença religiosa, e de outro lado várias religiões, antigas e novas que se entrecruzam e se interpelam reciprocamente. O Cristianismo histórico – e, portanto, também e não menos a fé e a religião em geral - se encontram no epicentro desta interpelação e desta pluralidade.

Hoje assistimos à privatização da vida religiosa, que vai de par com a autonomia do homem moderno, diferente da religiosidade que regia o mundo teocêntrico medieval... Cada um compõe sua própria “receita” religiosa e o campo religioso passa a se assemelhar a um grande supermercado assim como também a um “lugar de trânsito” onde se entra e se sai. A modernidade não liquidou com a religião, mas esta ressurge com nova força e nova forma, não mais institucionalizada como antes, mas sim plural e multiforme, sem condições de voltar a sua configuração pré-moderna.

O ser humano que viveu a crise da modernidade, ou que nasceu em meio ao seu clímax, e já nada em águas pós-modernas, diferentemente do adepto da religião institucional, que adere a uma só religião e nela permanece; ou mesmo do ateu ou agnóstico, que nega a pertença e a crença em qualquer religião é como um “peregrino” que caminha por entre os meandros das diferentes propostas que compõem o campo religioso, não tendo problemas em passar de uma para outra, ou mesmo de fazer sua própria composição religiosa com elementos de uma e outra proposta simultaneamente.

A experiência religiosa hoje, portanto, é constantemente desafiada a inculturar-se incessantemente, ou seja, a entrar incessantemente e a dizer-se dentro de uma nova matriz cultural.


raissafsc11: ajudou sim obrigada ;)
andressamonteiro867: muito obrigado
mirandajackson440: Caraí obg
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