em nossa sociedade, viver é consumir?
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Resposta:
A partir da revolução industrial do século XVIII, a sociedade passou por um processo que mudou a maioria de seus hábitos, principalmente o de consumir. Com o alto grau de produção [vírgula] os produtos tornaram-se mais baratos e acessíveis, consequentemente a sociedade também passou a consumir desenfreadamente.
Atualmente, em pleno século XXI, nunca se consumiu tanto, as pessoas compram como se tivessem obrigação de pagar para obterem felicidade, compram na maioria das vezes produtos supérfluos desnecessários. O ser humano com sua mania de grandeza quando ver alguém com algum objeto novo, quer logo um igual ou melhor, no intuito de se mostrar e, com esse ato [vírgula] acham que estão conquistando a felicidade, no entanto, acabam esquecendo que essa felicidade pode está em coisas naturais como por exemplo, [naturais, como a] a família.
Estará realmente a população seguindo o que Karl Marx disse: “O consumismo reproduz a necessidade”? É perceptível que não. Quando ele disse isso, parecia está prevendo o futuro, estava preocupado com a influência do sistema capitalista na sociedade. De certa forma, Marx queria lembrar as pessoas que comprassem apenas o necessário, mas como podemos ver [vírgula] o mundo consumista caminhou na direção temida por ele, na direção do consumismo exacerbado. Os compradores compulsivos querem comprar carros, roupas, sapatos, viagens etc. Tudo da moda, objetos que vão produzir uma felicidade momentânea e jamais irão preencher realmente o vazio de pessoas infelizes. É lógico, não podemos culpar apenas uma pessoa pelo que está acontecendo, uma vez que o capitalismo é fruto da ação conjunta da sociedade.
Apesar de tudo, é essencial e da natureza humana comprar, não só para tentar ser feliz, mas também por ser preciso. Seria rudimentar dizermos que não vamos mais comprar, pois é algo impossível, principalmente em uma época onde as propagandas publicitárias tornam-se cada vez mais lascivas. O que devemos fazer é adotar a ideia que dinheiro não compra a verdadeira felicidade, mas sim ajuda-nos no caminho da mesma [dela], devemos tentar se [nos] adequar ao paradoxo formado pela felicidade e o dinheiro, porque só quando conseguimos entender quem é quem, será dado um grande passo rumo ao consumo necessário e a felicidade verdadeira.