Em meados do século XIX, ocorreu no Brasil um processo de industrialização atípico denominado, por varios autores "surto industrial" . As principais condicoes que favorecem essas transformações foram:
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No decorrer do governo imperial, o Brasil tinha a maior parte da economia baseada na exportação agrícola. Já no Segundo Reinado, foi certo que a mesma situação era mantida, já que as lavouras de café cresciam conforme a grande demanda do mercado no exterior. Dessa forma, a economia brasileira era mantida sem grandes mudanças, já que o produto estava estável, e os produtos industrializados vinham principalmente da Inglaterra.
Toda essa estabilidade mudou no ano de 1844, quando foi implantado a Tarifa Alves Branco que mudou a forma como a política da alfândega nacional era. O governo imperial dobrou os impostos em diversos produtos do exterior com o intuito de crescer a arrecadação dos cofres públicos e, ao longo do tempo, essa tarifa permitiu que a indústria do Brasil começasse a fabricar os próprios produtos, no qual os preços seriam mais competitivos.
Além de todos esses fatores, o surto industrial que ocorreu na metade do século XIX também aconteceu por causa da proibição do tráfico negreiro. A princípio, a ação deu apoio para que os imigrantes e poderiam trabalhar de forma assalariada nas grandes cidades. Em conjunto disso, os traficantes começaram a investir seus capitais em outras áreas, como a indústria.