em idealismo e empirismo uma reflexão sobre o belo
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Resposta:
debates sobre o belo ao longo da história oscilaram, grosso modo, entre interpretações idealistas e empiristas (de cunho materialista). As interpretações idealistas remetem a Platão. Na filosofia antiga, arte e beleza eram esferas independentes. Enquanto a primeira tinha uma dimensão produtiva (poética), condenada por Platão por estar confinada no mundo sensível, o belo era, para este filósofo grego, a própria manifestação das ideias, sendo assim o caminho para se alcançá-las (passar ao Mundo das Ideias). Segundo essa interpretação clássica, a beleza existiria por si só, como uma forma ideal. Deste modo, quando julgamos que algo é belo é porque se assemelha à ideia de beleza que temos em nossa alma. E quando não vemos beleza em algo que por natureza é belo, estaríamos sendo enganados por nossa condição corpórea, pois a beleza seria algo objetivo.