“[...] em Hegel, a beleza artística não diz respeito apenas à sensação de prazer que determinada obra possa proporcionar [...]“.
De acordo com seus conhecimentos anteriormente adquiridos, podemos afirmar que
(A)
a beleza artística, segundo Hegel, é produzida pela pessoa que a contempla, pois todos os indivíduos possuem, por meio da razão, a capacidade que lhes permite distinguir se uma coisa é bela ou não.
(B)
segundo Hegel, o Belo é uma ideia ou modelo e não uma qualidade presente em certos objetos singulares que nos são dados à percepção, uma plenitude experimentada imediatamente pela percepção do ser percebido.
(C)
com relação à questão do Belo, para Hegel, há nas obras de arte certas qualidades que estão, por natureza, destinadas a produzir sentimentos como a beleza e a deformidade.
(D)
para Hegel, o entendimento do que é Belo despende de dois fatores que determinam certa visão de mundo e acabam por definir o que é Belo ou não: o momento histórico e o desenvolvimento cultural.
(E)
Hegel defendia a ideia de que a beleza artística era limitada ao prazer que a contemplação de determinada obra de arte causava ao sujeito, ou seja, a beleza de uma obra seria inteiramente subje
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O objeto da estética, segundo Hegel, é o belo artístico, criado pelo homem. A raiz da arte está na necessidade que tem o homem de objetivar seu espírito, transformando o mundo e se transformando. Não se trata de imitar a natureza, mas de transformá-la, a fim de que, pela arte, possa o homem exprimir a consciência que tem de si mesmo. O valor ou o significado da arte é proporcional ao grau de adequação entre a idéia e a forma, proporção que permite a divisão e classificação das artes. Sua evolução consiste na sucessão das formas nas quais o homem exprime suas idéias a respeito de Deus, do mundo e de si próprio.
As diferentes formas de arte correspondem às diferentes maneiras de apreender e conceber a idéia e às diversas modalidades de incorporação do conceito à realidade. A propósito, Hegel distingue três dessas modalidades, a que correspondem, metafísica e historicamente, as três formas fundamentais da arte: arte simbólica, arte clássica e arte romântica. Para Hegel, a história da arte, do ponto de vista da filosofia, mostra que a arte simbólica está à procura do ideal, a arte clássica o atinge e a romântica o ultrapassa.
A evolução da arte reproduz a dialética da idéia infinita, que se nega ou aliena no finito, para negar a negação na síntese do finito e do infinito. A esse processo correspondem graus crescentes de interiorização do espírito, desde a arquitetura, arte do espaço vazio, mero receptáculo do divino, até a poesia, arte puramente interior ou subjetiva
As diferentes formas de arte correspondem às diferentes maneiras de apreender e conceber a idéia e às diversas modalidades de incorporação do conceito à realidade. A propósito, Hegel distingue três dessas modalidades, a que correspondem, metafísica e historicamente, as três formas fundamentais da arte: arte simbólica, arte clássica e arte romântica. Para Hegel, a história da arte, do ponto de vista da filosofia, mostra que a arte simbólica está à procura do ideal, a arte clássica o atinge e a romântica o ultrapassa.
A evolução da arte reproduz a dialética da idéia infinita, que se nega ou aliena no finito, para negar a negação na síntese do finito e do infinito. A esse processo correspondem graus crescentes de interiorização do espírito, desde a arquitetura, arte do espaço vazio, mero receptáculo do divino, até a poesia, arte puramente interior ou subjetiva
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