Português, perguntado por fagnerbarroso6714, 11 meses atrás

Em depoimento, Paulo Freire fala da necessidade de uma tarefa educativa: "trabalhar no sentido de ajudar os homens e as mulheres brasileiras a exercer o direito de poder estar de pé no chão, cavando o chão, fazendo com que o chão produza melhor é um direito e um dever nosso. A educação é uma das chaves para abrir essas portas. Eu nunca me esqueço de uma frase linda que eu ouvi de um educador, camponês de um grupo de Sem Terra: pela força do nosso trabalho, pela nossa luta, cortamos o arame farpado do latifúndio e entramos nele, mas quando nele chegamos, vimos que havia outros arames farpados, como o arame da nossa ignorância. Então eu percebi que quanto mais inocentes, tanto melhor somos para os donos do mundo. (…) Eu acho que essa é uma tarefa que não é só política, mas também pedagógica. Não há Reforma Agrária sem isso." No excerto adaptado que você leu, há menção a outros arames farpados, como "o arame da nossa ignorância". Trata-se de uma figura de linguagem para a) a conquista do direito às terras e à educação que são negadas a todos os trabalhadores. b) a obtenção da chave que abre as portas da educação a todos os brasileiros que não têm terras. c) a promoção de uma conquista da educação que tenha como base a propriedade fundiária. d) a descoberta de que a luta pela posse da terra pressupõe também a conquista da educação

#UNICAMP

Soluções para a tarefa

Respondido por mayaravieiraj
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A resposta é: d) a descoberta de que a luta pela posse da terra pressupõe também a conquista da educação.

Para o Paulo Freire, qualquer luta pela posse de terras diz respeito a educação:  “A educação é uma das chaves para abrir essas portas”.

Paulo Reglus Neves Freire foi um educador, escritor e filósofo pernambucano, importante  professor de Língua Portuguesa no Colégio Oswaldo Cruz  e da Universidade de Recife.

Paulo Freire possibilitou a alfabetização de jovens e adultos  com baixos custos quando criou um método  e inspirou o Plano Nacional de Alfabetização, que começou a ser aceito e posto em prática pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) no governo de João Goulart.

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