Em “As tendências que inspiram”, a página InnoveEdu apresenta tendências de inovação na educação no século XXI. Duas delas são o Uso do território e Novas certificações, que estão descritas nos trechos a seguir: USO DO TERRITÓRIO O entendimento de que o aprendizado não ocorre apenas dentro da escola é a base para uma concepção de que utiliza os ativos do entorno da escola para ampliar tempos, espaços e agentes da aprendizagem. Nessa abordagem estão incluídas atividades que conectam estudantes com as comunidades ao redor, por meio da utilização de museus, praças, centros culturais, empresas, clubes e outros locais. Essas práticas partem do pressuposto que, ao ampliar a interação de atores e a ocupação de locais, se criam novas oportunidades de aprendizagem e a comunidade também se torna responsável pela educação das crianças e jovens. Sem muros, a ideia de que só professores e especialistas detêm o conhecimento cai por terra; todos os moradores, ou mesmo empresas e instituições do bairro em que as escolas estão inseridas, podem colaborar com experiências e saberes na construção do aprendizado – o que também pode contribuir para o desenvolvimento local. O uso do território se dá de diversas formas: algumas aproveitam recursos da comunidade para a promoção do aprendizado e outras que vão além, propondo intervenções. Na primeira perspectiva, é possível relacionar conteúdos do currículo com investigações em ambientes próximos à escola, como pela realização de pesquisas in loco sobre animais que vivem na área, entrevistas com moradores e profissionais do bairro, aulas dentro de estabelecimentos comerciais ou industriais e promoção de palestras de pessoas ou grupos que tragam conhecimentos e experiências para os alunos. Outros projetos mobilizam estudantes a serem mais ativos na comunidade, como programas que os incentivem a fazer estágios em empresas locais ou a investigar problemas do bairro e propor soluções. As práticas do uso do território podem partir de iniciativas das escolas e universidades, que se abrem para o entorno. Esse é o caso do Projeto Minerva, uma instituição de ensino superior itinerante e sem campus fixo em que parte do aprendizado ocorre de forma virtual e outra parcela acontece em grandes metrópoles do mundo; ou são fruto de uma articulação comunitária maior, que envolve diferentes agentes da cidade – como é o projeto Cidade Velha, que transformou Barcelona em uma cidade educadora. NOVAS CERTIFICAÇÕES Em uma realidade em que as oportunidades de aprendizado são diversificadas e não acontecem apenas pela transmissão de conteúdos dentro do ambiente acadêmico, os diplomas de conclusão de etapas de ensino não dão mais conta de comprovar todas as competências adquiridas ao longo da vida. Para responder à necessidade de reconhecer todas essas capacidades de forma modular – e por meio de diferentes experiências educativas, como cursos on-line, estágios em laboratórios, realização de projetos e trabalhos voluntários – surgem novas formas de certificação. Com ferramentas que formalizam diferentes vivências, um profissional de engenharia consegue comprovar que tem competências para escrever relatórios, por exemplo; um aluno de ensino médio pode mostrar que é um bom programador. A comprovação de tais competências não substitui os diplomas tradicionais, mas gera minicertificações que podem compor um portfólio mais abrangente e personalizado de profissionais e estudantes que têm o potencial de facilitar o ingresso em outras formações ou garantir uma vaga de trabalho. Por outro lado, ao valorizar as novas formas de aprender, as novas certificações são instrumentos que podem qualificar o mundo do trabalho e os ambientes acadêmicos. Empregadores e equipes de seleção de universidades que reconhecerem certificações que vão além do histórico escolar terão melhores condições de analisar o perfil dos candidatos e formar grupos mais assertivos e diversos. Entre as experiências de novas certificações apresentadas no InnoveEdu estão o projeto Open Badges, da Fundação Mozilla com a Fundação MacArthur – que distribui medalhas digitais que certificam aprendizados adquiridos virtualmente ou fora do ambiente escolar e que podem ser acrescentados em perfis de redes sociais, sites de emprego e blogs. A Udacity, plataforma de cursos on-line, oferece um nanocertificado (nanodegree) para cursos que desenvolvem habilidades específicas para o mercado de trabalho. Fonte: INNOVEEDU. As tendências que inspiram. [s.d]. Disponível em: . Acesso em: 23 dez. 2016. Qual das alternativas apresenta uma forma de qualificação que está prevista nas tendências apresentadas no texto?
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e. Intervenção na vida da comunidade, a partir do aprendizado adquirido na formação acadêmica.
Raphaelcidrao:
obg
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Intervenção na vida da comunidade, a partir do aprendizado adquirido na formação acadêmica.
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