Geografia, perguntado por nadanao70, 1 ano atrás

Em 2008, iniciou nos Estados Unidos uma grande crise econômica:

a)Cite 2 causas do início desta crise;
b)Cite 4 consequências desta crise;​

Soluções para a tarefa

Respondido por marioolimpo22
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Financeiras americanas confiaram de modo excessivo em clientes que não tinham bom histórico de pagamento de dívidas nos últimos anos. Esse tipo de financiamento, de alto risco, é chamado de "subprime" (traduzido como "de segunda linha").  

Os clientes davam como garantia suas casas, mas o mercado imobiliário entrou em crise em meados do ano passado. Os preços dos imóveis caíram, reduzindo as garantias dos empréstimos.

Com medo, os bancos dificultaram novos empréstimos. Isso fez cair o número de compradores de imóveis, agravando ainda mais a crise no setor, que começou a ser observada em julho de 2007.  

O problema pode afetar o nível de emprego e o consumo, causando uma recessão geral na economia dos EUA.  

Bancos transformaram esses empréstimos hipotecários em papéis e venderem a outras instituições financeiras, que também acabaram sofrendo perdas.

Alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos anunciaram prejuízos bilionários, como o Citigroup e o Merril Lynch, que perderam quase US$ 10 bi cada um no 4º trimestre.  

Como os EUA estão entre os maiores consumidores do mercado global, todo o mundo é afetado. Países que exportam para lá, como o Brasil, podem vender menos.

As Bolsas mundiais, incluindo a brasileira, sentiram o baque e tiveram perdas fortes nos três primeiros meses do ano. Na Europa e na Ásia, os índices de ações regionais tiveram o pior desempenho trimestral desde 2002.

Nos últimos meses, têm-se falado em "blindagem" da economia brasileira. O raciocínio é de que a demanda de países emergentes, principalmente a China, por matérias primas (setor em que o Brasil é forte) e o consumo interno aquecido ajudariam contrabalançar uma eventual redução de exportações para os EUA.

No plano financeiro, o inédito volume de reservas internacionais do Brasil, hoje próximo de US$ 200 bilhões, ajuda os investidores a manterem a confiança na capacidade do país de honrar suas dívidas.

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