Em 2001, a empresa Enron, gigante norte-americana do setor de combustíveis e energia, entrou em concordata após ter sido alvo de uma série de denúncias sobre fraudes contábeis e fiscais. A empresa tinha uma dívida de cerca de US$ 13 bilhões, escondida através de balanços manipulados, o que impossibilitou a bancos e investidores a identificação do risco de fraude por anos. O grupo era auditado pela segunda maior empresa de auditoria do mundo, a Artur Andersen, que mais tarde acabou falindo em decorrência destes acontecimentos.
A partir dessa situação, uma série de medidas foram tomadas pelo governo americano para evitar a incidência de novos ocorrências como essa. A principal delas foi a criação da lei SOX, que tem como aspecto principal a criação de um ambiente de controles internos seguro e transparente nas empresas que operam na bolsa americana.
Você foi contratado para trabalhar na área de controles internos da empresa LUKE S.A., que recentemente foi comprada por uma grande multinacional americana de capital aberto, atuante no mercado de TELECOM. Sua atividade será implantar controles-chave nas principais áreas da empresa, para iniciar o processo de modernização da cultura de controles, proposto pela controladora americana.
Você deve informar ao diretor administrativo, que permaneceu na empresa após as negociações, pelo menos três riscos atrelados aos processos de compras e contas a receber. Sugira controles para estas duas áreas para mitigar os riscos citados, contextualizando como os controles poderão e irão apoiar a empresa na mitigação de riscos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
- Riscos em compras: compras com quantidade, valor demasiado ou sem necessidade em troca de recebimento de propina; má fé do fornecedor na emissão da nota (pois pode emitir nota com valor diferente do negociado); perda financeira por atrasos na entrega.
- Riscos em contas a receber: emissão fictícia de nota fiscal para fraudar resultados; negociações financeiras lançadas indevidamente no sistema para protelar o pagamento de dívidas; pagamento indevido de comissões; prorrogações demasiadas para acobertar a inadimplência; falha na constituição da PDD para não afetar os resultados.
- Controles em compras: as compras devem obedecer uma alçada, de acordo com o valor da transação; as compras devem ter segregação de função; quem compra não aprova; quem compra não deve lançar a nota; quem compra não efetua os pagamentos; as compras devem ter mais de uma cotação; acompanhamento de pedidos pendentes, para evitar atrasos; acompanhamento de entradas para conferir se os valores e as quantidades entregues estão de acordo com o negociado.
- Controles em contas a receber: criação de um controle de Aginglist de cobrança (para validar que todos os devedores foram contatados, e as dívidas, incluídas nos órgãos de proteção ao crédito); segregação de função e hierarquia nas negociações financeiras e prorrogações (para evitar que sejam criadas ou proteladas dívidas oriundas de fraudes); controle de pagamento de comissões, inclusive sugerindo repasse de comissões após o cliente liquidar os títulos; controle interno para avaliação de títulos factíveis a PDD (atrasos maiores de 180 dias, por exemplo), constituindo reserva de perdas.
Resposta: - Riscos em compras: compras com quantidade, valor demasiado ou sem necessidade em troca de recebimento de propina; má fé do fornecedor na emissão da nota (pois pode emitir nota com valor diferente do negociado); perda financeira por atrasos na entrega.
- Riscos em contas a receber: emissão fictícia de nota fiscal para fraudar resultados; negociações financeiras lançadas indevidamente no sistema para protelar o pagamento de dívidas; pagamento indevido de comissões; prorrogações demasiadas para acobertar a inadimplência; falha na constituição da PDD para não afetar os resultados.
- Controles em compras: as compras devem obedecer uma alçada, de acordo com o valor da transação; as compras devem ter segregação de função; quem compra não aprova; quem compra não deve lançar a nota; quem compra não efetua os pagamentos; as compras devem ter mais de uma cotação; acompanhamento de pedidos pendentes, para evitar atrasos; acompanhamento de entradas para conferir se os valores e as quantidades entregues estão de acordo com o negociado.
- Controles em contas a receber: criação de um controle de Aginglist de cobrança (para validar que todos os devedores foram contatados, e as dívidas, incluídas nos órgãos de proteção ao crédito); segregação de função e hierarquia nas negociações financeiras e prorrogações (para evitar que sejam criadas ou proteladas dívidas oriundas de fraudes); controle de pagamento de comissões, inclusive sugerindo repasse de comissões após o cliente liquidar os títulos; controle interno para avaliação de títulos factíveis a PDD (atrasos maiores de 180 dias, por exemplo), constituindo reserva de perdas.
Explicação: