Saúde, perguntado por isabelli1605, 7 meses atrás

em 20 linhas Quais foram as medidas tomadas nos diversos países em relação a epidemia​

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Respondido por isabelecosta536
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Resposta:

A pandemia do coronavírus transmissor da Covid-19 levou governos de diversos países a adotarem medidas extraordinárias, algumas mais e outras menos restritivas, para conter ou mitigar seus efeitos sobre a saúde das pessoas e também sobre a economia mundial.

No dia 23 de janeiro, a China decretou quarentena na cidade de Wuhan, onde a pandemia começou. Poucos dias depois, a mesma ordem passou a valer para toda a província de Hubei, onde ela fica. Medidas rigorosas de segurança foram tomadas para profissionais da saúde, exames para detecção da Covid-19 se multiplicaram, e os dias necessários para o diagnóstico da doença foram reduzidos pela metade.

Embora a China esteja voltando aos poucos à normalidade, Wuhan permanecerá fechada até 8 de abril, e os cidadãos do restante de Hubei que desejarem viajar terão que provar que estão saudáveis por meio de um serviço disponível em um aplicativo de celular.

Já na Coreia do Sul, que não limitou os deslocamentos de seus cidadãos e chegou a ser o segundo país mais afetado pelo vírus, foi usado um método que muitos especialistas consideram mais eficaz: estabeleceram a partir de 20 de janeiro, dia em que foi relatado o primeiro caso, uma extensa rede de diagnósticos coordenada pelo Ministério da Saúde com o objetivo de detectar o vírus em seus estágios iniciais de contágio e reduzir a taxa de mortalidade.

Em 10 de março, 202.631 pessoas já haviam sido testadas no país, uma taxa de 3,9 mil exames por 1 milhão de habitantes, o maior volume até agora no mundo desde o início da epidemia. Mas, para não baixar a guarda diante dos bons resultados, o governo sul-coreano pediu que nas próximas semanas os cidadãos "mantenham dois metros de distância entre si em locais de trabalho, evitem comer na frente de alguém, evitem espaços comuns, evitem ir trabalhar se apresentarem sintomas e voltem direto para casa depois do trabalho".

A Itália, país da Europa mais afetado pela pandemia, cujos primeiros e mais numerosos casos apareceram nas regiões da Lombardia e do Vêneto, no norte, agora segue estratégias semelhantes às da Coreia do Sul, e seus métodos para enfrentar a pandemia sofreram mudanças e se tornaram mais restritivos.

Desde 23 de março, por decreto do governo, todas as atividades produtivas não essenciais no país foram suspensas. Além disso, estão proibidas viagens para outros municípios, são aplicadas multas para quem descumprir as regras, e são realizadas inspeções até com o uso de drones para controlar possíveis deslocamentos dos cidadãos.

Como na Coreia, a Itália agora propõe realizar testes em massa para detectar os infectados, mesmo os com sintomas leves e as pessoas com quem entraram em contato.

Como a Itália e a China, a Espanha - segundo país europeu mais afetado pelo coronavírus - limitou a circulação de pessoas e impôs as restrições mais drásticas de toda a Europa. Segundo o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, elas são essenciais para retardar a propagação do vírus e evitar o colapso do sistema de saúde.

O estado de alerta decretado em 14 de março pelo governo espanhol e depois prorrogado até 11 de abril restringe a circulação de pessoas em todo o país, exceto por razões excepcionais, e estabelece o fechamento de escolas e universidades em todo o país, além de lojas não essenciais e eventos esportivos e culturais.

"Ficar em casa" é o conselho das autoridades espanholas à população contra o coronavírus.

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