Em 1996, foi descoberto na Gamboa, zona portuária
do Rio de Janeiro, um sítio arqueológico contendo
restos mortais de milhares de escravos
desembarcados no Brasil na primeira metade do
século XIX. Os sepultamentos eram precariamente
realizados: amontoavam-se os corpos no centro do
terreno, que por lá permaneciam até que fossem
enterrados e queimados. O cemitério foi fechado
em 1830 após diversas reclamações dos
moradores. De acordo com registros encontrados
no Arquivo Geral da cidade do Rio de Janeiro, de
1824 a 1830 foram sepultados 6.122 “pretos novos”,
sendo 60% homens, 30% mulheres e 10% jovens e
crianças.
A descoberta do sítio arqueológico do cemitério
dos “Pretos Novos”
a) mostra que, no período em questão, não se dava a
devida atenção aos sepultamentos, o que ocasionava a
proliferação de muitas doenças.
b) comprova a falta de respeito aos africanos no
período da escravidão: tratados como mercadorias,
castigados e ultrajados até mesmo após a morte.
c) não traz informações significativas, já que sempre foi
do conhecimento comum a forma como eram tratados
os escravos após a morte.
d) registra a preocupação das autoridades da época
em dar um enterro digno aos africanos recém
chegados ao Rio.
e) confirma o fato de que, nos séculos XVIII e XIX, os
mortos já não eram enterrados no interior das igrejas.
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Resposta: B
Explicação: Os escravos eram tratados como mercadorias.
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