em 1968 geraldo vandre apresentou a cancao pra nao dizer que nao falei das floresde sua autoria no 3 festival de internacional da cancao no rio de janeiro ela foi censurada durante varios anos pelogoverno militar por representar um protresto
a situacao politica do brasil ..pesquise a letra da musica e escreva os versos
Soluções para a tarefa
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
A primeira estrofe assinala isso, com os verbos "caminhando e cantando", que remetem diretamente para a imagem de uma passeata ou um protesto público. Lá, os cidadãos são "todos iguais", mesmo não existindo relação entre si ("braços dados ou não").
Referindo "escolas, ruas, campos, construções", Vandré pretendia demonstrar que pessoas de todos os extratos sociais e com diferentes ocupações e interesses estavam juntas e marchavam pela mesma causa. É evidente a necessidade de união que é convocada e a lembrança de que todos queriam a mesma coisa: liberdade.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
O refrão, repetido várias vezes ao longo da música, é um apelo à ação e à união. Geraldo fala diretamente com quem escuta a música, chamando para a luta: "Vem". Com o uso da primeira pessoa do plural (em "vamos embora"), imprime um aspeto coletivo à ação, lembrando que seguirão juntos no combate.
Ao afirmar que “esperar não é saber”, o autor sublinha que quem está consciente da realidade do país não pode aguardar de braços cruzados que as coisas mudem. A mudança e a revolução não serão entregues de bandeja para ninguém, é necessário agirem rapidamente (“quem sabe faz a hora, não espera acontecer”).
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Nesta estrofe, é denunciada a miséria em que os agricultores e camponeses viviam e a exploração a que estavam sujeitos ("fome nas grandes plantações"). Existe também uma forte crítica aos pacifistas que pretendiam resolver a crise política com diplomacia e comum acordo, organizados em "indecisos cordões".
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Embora as forças militares simbolizassem o inimigo, o poder ditatorial, a música não desumaniza os soldados. Pelo contrário, lembra que estavam “quase todos perdidos de armas na mão”, ou seja, usavam da violência, matavam, mas nem eles mesmos sabiam porquê. Apenas obedeciam ordens cegamente, por causa da lavagem cerebralque sofriam: a "antiga lição / De morrer pela pátria e viver sem razão". Os soldados, levados por um espírito de falso patriotismo, tinham que dedicar suas vidas e muitas vezes morrer em função do sistema que protegiam e do qual eram também vítimas.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Na última estrofe, é reforçada a mensagem de igualdade entre todos os cidadãos e a urgência de partirem juntos para a luta, porque só através do movimento organizado poderia chegar a revolução.
Caminhando e cantando e seguindo a cancao
Somos todos iguais bracos dados ou nao
Nas escolas nas ruas campos construcoes
Caminhando e cantando e seguindo a cancao
Vem vamos embora que esperar nao e saber
Quem sabe faz a hora nao espera acontecer
Vem vamos embora que esperar nao e saber
Quem sabe faz a hora nao espera acontecer
Pelos campos ha fome em grandes plantacoes
Pelas ruas marchando indecisos cordoes
Ainda fazem da flor seu mais forte refrao
E acreditam nas flores vencendo o canhao
Vem vamos embora que esperar nao e saber
Quem sabe faz a hora nao espera acontecer
Vem vamos embora que esperar nao e saber
Quem sabe faz a hora nao espera acontecer
Ha soldados armados amados ou nao
Quase todos perdidos de armas na mao
Nos quarteis lhes ensinam uma antiga licao
De morrer pela patria e viver sem razao
Vem vamos embora que esperar nao e saber
Quem sabe faz a hora nao espera acontecer
Vem vamos embora que esperar nao e saber
Quem sabe faz a hora nao espera acontecer.