Direito, perguntado por amandinha997, 10 meses atrás

Em 1965, o jornalista Gay Talese foi enviado a Los Angeles pela revista Esquire para entrevistar Frank Sinatra. Tudo havia sido acertado com o assessor de imprensa do cantor. Mas, ao chegar ao hotel, Talese recebe um telefonema desmarcando o encontro. Sinatra andava ressabiado com notícias de suas supostas ligações com a máfia e, além de tudo, estava resfriado. O que fazer? Desistir da pauta? Não. Simplesmente cumpri-la de outra maneira. Pelas bordas, digamos assim. Privado de se encontrar com seu personagem, Talese procurou falar com diversas pessoas que faziam parte do estafe do artista, seus conhecidos, funcionários, amigos e parentes. Talese conversa, de modo aparentemente informal, com essas pessoas. Convida-as para almoçar e jantar. Jamais grava essas falas (para não intimidá-las) e quase nunca toma notas. Isso ele faz no fim do dia, no seu quarto de hotel. Anota, transcreve tudo à máquina e arma um fantástico dossiê em torno do artista combalido pela gripe. O resultado, a "coisa" que Talese afinal consegue, é um artigo de 55 páginas, baseado em 200 páginas de anotações a acerca das mais de 100 entrevistas que fizera, com pessoas da entourage de Sinatra. O título do texto não poderia ser outro: "Frank Sinatra Está Resfriado" e saiu publicado na edição da Esquire de abril de 1966. Desde então se tornou um clássico do chamado "jornalismo literário".

Soluções para a tarefa

Respondido por Fernando9100
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É comum no chamado jornalismo literário a compilação de artigos sobre a vida de personalidades e artistas conhecidos, tendo como principal base, entrevistas com essas pessoas, assim como entrevistas aos membros de seu círculo social mais íntimo.

Outras fontes de informação, como diários, por exemplo, também podem ser utilizados. De qualquer maneira, é interessante salientar, que, em todos os casos, por uma questão de ética profissional, o jornalista precisa realizar o seu trabalho com a autorização do artista.

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