Física, perguntado por JessyBeanz, 10 meses atrás

em 1572, Tycho Brahe observou o surgimento de uma brilhante "estrela nova" (uma supernova) na Constelação de Cassiopéia. Nos meses seguintes, seu brilho se desvaneceu gradualmente até desaparecer por completo em 1574. Após analisar cuidadosamente esses dados, Brahe percebeu que a "estrela" estava além da Lua. Como essa constatação pode ser utilizada para rebater a teoria de Aristóteles?

Soluções para a tarefa

Respondido por morgadoduarte23
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Boa noite,

   Aristóteles considerava que haviam duas "regiões" no Universo do qual a Terra era o centro.
   Na região Sublunar , aonde estava a Terra, existiam quatro "elementos" , o ar, a água, o fogo e a terra. Elementos primordiais.
   As combinações destes quatro elementos criavam situações de mudança. que eram então responsáveis por aparecimento de desequilibrios e de infelicidade.
   Isto era visível no dia a dia da vida mesmo naquela época.
   Até aqui parece bater tudo certo.

   Mas na região Supralunar, ao contrário da Sublunar, dizia Aristóteles, que nessa região existia ordem, harmonia e equilíbrio. 
  A zona Supralunar eram ocupada por uma substância a que chamou de "éter", que era um material leve e transparente. Todos objetos nesta região eram imutáveis, no meio da dita ordem e harmonia.
 
    Mas se eram imutáveis e em perfeita organização, como explicar algo como aquela estrela que começa a brilhar muito e depois acabou por desaparecer?

    De acordo com a Teoria Aristotélica da organização do universo, nomeadamente da região Supralunar, este acontecimento estelar não poderia sequer existir.
    Mas ao realmente existir, como ficou documentado, deitava abaixo a Teoria Aristotélica do Universo, para aquela zona.

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Espero ter ajudado na busca da resposta para a sua questão.
Muito mais poderia ser dito, mas deixei aqui o essencial como resposta à sua pergunta.

Qualquer dúvida, me envie um comentário.
Bom estudo
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