elabore uma redação com o mínimo 15 linhas seguindo o tema "o esporte como ferramenta de inclusão social"
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1. Introdução
A Educação Física que queremos é a de qualidade e como tal, a diversidade é um ponto fundamental para se conseguir esta finalidade. Na diversidade valoriza-se a dimensão das múltiplas leituras da realidade e a conseqüente ampliação das possibilidades de comunicação e relacionamento entre as pessoas. Tendo em vista este aspecto e obedecendo aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) no que refere à educação física que inclui as lutas e suas práticas nos conteúdos da educação física escolar, este artigo tem o propósito de esclarecer a real posição desta modalidade no contexto atual da educação física escolar.
Como professor de educação física escolar há 14 anos, utilizamos a prática das lutas como mais um meio de atingir os objetivos gerais da educação física. Continuamos a utilizar, contudo, os esportes com bola, as ginásticas, o atletismo, a dança, os jogos e brincadeiras, enfim, todos os conteúdos que os profissionais da área estão acostumados, mas temos recorrido também às atividades de lutas. Não estamos aqui nos referindo somente as modalidades de lutas tradicionais (judô, karate, kung fu, etc.), mas também a prática da luta informal.
Lecionamos a disciplina de educação física desde a educação infantil até o ensino médio e podemos comprovar que as lutas são sucesso em todos estes níveis. Na educação infantil, as lutas de animais (luta de sapo, luta do jacaré, etc.) ou a luta do saci tem ajudado muito na liberação de agressividade das crianças, além de serem trabalhadas nestas atividades todos os fatores psicomotores. No ensino fundamental, lutas que requerem um maior esforço trazem excelentes respostas, como a luta do “empurra e puxa” ou o “uga-uga” (tirar o colega de dentro do círculo central). No ensino médio fazemos um resgate histórico das modalidades, ligamos com a ética e os valores, as modalidades começam a ser exploradas de uma maneira mais profunda, levando ao conhecimento do tema.
Acreditamos que as lutas devem servir como instrumento de auxílio pedagógico ao profissional de educação física; o ato de lutar deve ser incluído dentro do contexto histórico-sócio-cultural do homem, pois o ser humano luta desde a pré-história pela sua sobrevivência.
Concordamos com Daolio (2004: 2) quando sustenta a idéia de que a cultura é o principal conceito para a educação física, porque todas as manifestações corporais humanas são geradas na dinâmica cultural, desde os primórdios da evolução até hoje. Consideramos a luta uma forma de cultura e assim compactuamos com o referido autor. Ainda citando Daolio:
O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo e ao movimento humanos, historicamente definidas como jogo, esporte, dança, luta e ginástica (2004: 2).
Como estudioso da cultura, considerando a educação física como disciplina escolar e a escola como espaço e tempo de desenvolver a cultura, entendo como tarefa precípua da área garantir ao aluno a apreensão de conteúdos culturais, no caso, relacionados à dimensão corporal: jogo, ginástica, esporte, dança, luta (2004: 21).
No ensino superior pudemos constatar, ao assumir uma turma de licenciatura em educação física de uma determinada universidade, a preocupação dos alunos em como utilizar o conteúdo da disciplina nas aulas de educação física escolar. No início chegamos a ouvir de uma aluna: “Mais uma disciplina descartável!”. Aquilo nos deixou profundamente angustiados. Como então levar as lutas para a escola? Como um aluno de graduação poderia aprender Judô ou Karate em 6 meses e repassar isto na escola?
Pensando no assunto, refizemos o programa da disciplina (com a autorização do coordenador) e procuramos trabalhar além do que estava na ementa (no caso, a disciplina era divida apenas em karate e judô). Resolvemos então trabalhar a luta de forma lúdica, mostrar que a luta pode ser um recurso a mais na educação física escolar. Apesar de ser faixa preta de karate, sinceramente não acreditamos que seja possível um aluno de faculdade aprender a arte do karate em um semestre.
A Educação Física que queremos é a de qualidade e como tal, a diversidade é um ponto fundamental para se conseguir esta finalidade. Na diversidade valoriza-se a dimensão das múltiplas leituras da realidade e a conseqüente ampliação das possibilidades de comunicação e relacionamento entre as pessoas. Tendo em vista este aspecto e obedecendo aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) no que refere à educação física que inclui as lutas e suas práticas nos conteúdos da educação física escolar, este artigo tem o propósito de esclarecer a real posição desta modalidade no contexto atual da educação física escolar.
Como professor de educação física escolar há 14 anos, utilizamos a prática das lutas como mais um meio de atingir os objetivos gerais da educação física. Continuamos a utilizar, contudo, os esportes com bola, as ginásticas, o atletismo, a dança, os jogos e brincadeiras, enfim, todos os conteúdos que os profissionais da área estão acostumados, mas temos recorrido também às atividades de lutas. Não estamos aqui nos referindo somente as modalidades de lutas tradicionais (judô, karate, kung fu, etc.), mas também a prática da luta informal.
Lecionamos a disciplina de educação física desde a educação infantil até o ensino médio e podemos comprovar que as lutas são sucesso em todos estes níveis. Na educação infantil, as lutas de animais (luta de sapo, luta do jacaré, etc.) ou a luta do saci tem ajudado muito na liberação de agressividade das crianças, além de serem trabalhadas nestas atividades todos os fatores psicomotores. No ensino fundamental, lutas que requerem um maior esforço trazem excelentes respostas, como a luta do “empurra e puxa” ou o “uga-uga” (tirar o colega de dentro do círculo central). No ensino médio fazemos um resgate histórico das modalidades, ligamos com a ética e os valores, as modalidades começam a ser exploradas de uma maneira mais profunda, levando ao conhecimento do tema.
Acreditamos que as lutas devem servir como instrumento de auxílio pedagógico ao profissional de educação física; o ato de lutar deve ser incluído dentro do contexto histórico-sócio-cultural do homem, pois o ser humano luta desde a pré-história pela sua sobrevivência.
Concordamos com Daolio (2004: 2) quando sustenta a idéia de que a cultura é o principal conceito para a educação física, porque todas as manifestações corporais humanas são geradas na dinâmica cultural, desde os primórdios da evolução até hoje. Consideramos a luta uma forma de cultura e assim compactuamos com o referido autor. Ainda citando Daolio:
O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao corpo e ao movimento humanos, historicamente definidas como jogo, esporte, dança, luta e ginástica (2004: 2).
Como estudioso da cultura, considerando a educação física como disciplina escolar e a escola como espaço e tempo de desenvolver a cultura, entendo como tarefa precípua da área garantir ao aluno a apreensão de conteúdos culturais, no caso, relacionados à dimensão corporal: jogo, ginástica, esporte, dança, luta (2004: 21).
No ensino superior pudemos constatar, ao assumir uma turma de licenciatura em educação física de uma determinada universidade, a preocupação dos alunos em como utilizar o conteúdo da disciplina nas aulas de educação física escolar. No início chegamos a ouvir de uma aluna: “Mais uma disciplina descartável!”. Aquilo nos deixou profundamente angustiados. Como então levar as lutas para a escola? Como um aluno de graduação poderia aprender Judô ou Karate em 6 meses e repassar isto na escola?
Pensando no assunto, refizemos o programa da disciplina (com a autorização do coordenador) e procuramos trabalhar além do que estava na ementa (no caso, a disciplina era divida apenas em karate e judô). Resolvemos então trabalhar a luta de forma lúdica, mostrar que a luta pode ser um recurso a mais na educação física escolar. Apesar de ser faixa preta de karate, sinceramente não acreditamos que seja possível um aluno de faculdade aprender a arte do karate em um semestre.
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