História, perguntado por Amandasolo, 1 ano atrás

Elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre os direitos das mulheres egípcias na Antiguidade e os das mulheres brasileiras na atualidade, respondendo à pergunta: por que ainda se discute a desigualdade entre gêneros?

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Respondido por ArtemisShadowmoon
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Resposta:

A mulher na sociedade egípcia exerceu um papel muito importante e tinha praticamente os mesmos direitos dos homens, o que não ocorria em outras civilizações da mesma época. Elas chegaram a postos que só foram alcançados pelas mulheres novamente na sociedade atual.

No antigo Egito a esposa é quem cuida de todos ao seu redor, incluindo seus filhos e os seus servos. Havia vários trabalhos disponíveis para a mulher, especialmente se ela fosse de uma família rica. Existem inúmeros registros de mulheres fazendo serviços domésticos, como tecelagem e preparação de cerveja e pão. As mulheres, na ausência de seus maridos, eram as chefas e tomavam conta também das tarefas deles. Elas tinham os mesmos direitos dos homens em tribunais e estavam sujeitas às mesmas condenações aplicadas a eles.

Atualmente, as mulheres brasileiras desfrutam dos mesmos direitos e deveres legais que os homens. O Fórum Econômico Mundial divulgou um estudo que indica que o Brasil tinha praticamente erradicado as diferenças de gênero na educação e tratamento de saúde, mas que as mulheres ficaram para trás em salários e influência política. Observou-se uma surpreendente baixa representação de mulheres no sistema judicial, ocupando apenas 5% dos cargos no poder judiciário e no Ministério Público.

A desigualdade de gênero ainda permeia todos os campos da sociedade brasileira, o que leva o Brasil a atualmente ocupar a 90ª posição em um ranking do Fórum Econômico Mundial que analisa a igualdade entre homens e mulheres em 144 países, tendo caído 11 posições no último ano.  Mulheres brasileiras têm menor remuneração, sofrem mais assédio, são mais sujeitas ao desemprego e estão sub-representadas na política.

O feminicídio é tão frequente que o Brasil é o quinto país com maior taxa de assassinato de pessoas devido à sua condição de serem mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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