elabore um poema retratando todo sofrimento dos escravos
Soluções para a tarefa
Seu senhor já não usa mais o açoite
Ou o laço que usava para castigar
Seus senhor perdeu o chicote
Que outrora usava para dominar
Usando lista de empregos e salário
Ganhou a habilidade de um persuasor
Gerou atrativos e recompensas
E iludiu o indigente trabalhador
De sol a sol
Da cana ao pó
Sujeito sem nenhuma instrução
Transforma terra bruta em campo produtivo
Realizador, áspero e ativo
Não conhece seu poder em um mundo subversivo
Mostra vida em sua variedade
Por mais forte a razão
Desempenha seu trabalho cansativo
E ainda sobra espaço para a dedicação
Entrementes seu trabalho árduo
Não lhe será creditado
Perdido em esquemas ilusórios
Surge o abandono e um ser desconfiado
A quem recaiu o lado mais pesado
A quem não teve mãos para segurar
É dada a dor, o sofrimento, a miséria humana
Sem ninguém que pudesse fazer parar
A dificuldade em tudo de propósito
Vive-se um dia de cada vez
Sem nenhuma garantia do amanhã
Mas forte e esperançoso Deus o fez
Sem muito quererem reclamar
Eles poderiam nos ouvir
Reclamações os complicariam
E de lá podiam não mais sair
Cisma de um trabalhador que não sabe ler
Querem intervenção divina
Mas o tem está contra vocês
Tendo que anotar tudo o que é concedido
Esse mundo fingido não se sabe quem o fez
E nasce um novo medo
Por mais que a esperança possa cativar
Há o medo de não conseguir o dinheiro
Mais uma vez só lhes resta trabalhar
Dos montes onde morrem as tardes
A noite consome o dia
O vento cochicha sonhos distantes
E a fé se esvazia
Preces soltas entre o céu e a terra
Que aflição aguda sente no peito
Chorará por ele a cana que cultiva
Quando já esgotado sumiu em seu leito?
E não sei mais se é história ou se é poema
Só sei que as palavras um dia o vento levará
Mas desça um pouco do mundo subversivo
Meus olhos só vêem que tudo pode mudar
Calar diante da injustiça é fraqueza
Ouça seu coração clamar
O clamor que nos faz mais forte
E nos diz que escravo, nem pensar.
Vida de escravo
Ângelo Max, 2º colegial, 15 anos
EEEM Gaspar Vianna
Um povo marcado
Um povo sofrido
Um povo maltratado
Um povo deprimido
As mãos mostram o seu sofrimento
Da sua família sente saudade
Não tem conhecimento
Não tem dignidade
Ainda na atualidade
Sofre, sem liberdade.
Com medo que seu coração pare de bater
Na sombra do medo, trabalha para viver.
O que vale é a lei do mais forte
Todos querem escapar
Mas isso é sentença de morte
E o povo continua a sofrer, trabalhar e chorar...
Resposta:
Explicação:
O trabalhador enganado
O trabalhador honesto
Que vive lutando pela família
Procura um trabalho
Na Amazônia perdida.
Um homem sabendo da sua situação
Logo faz uma proposta, estendendo-lhe sua mão.
Jura abrigo, água, alimento e uma bela comissão.
Esse homem que era o "gato" leva o trabalhador
Para sua nova vida.
Quando ele chega lá,
Ela tem é muitas dívidas.
E se não trabalharem direito
Correm o risco de morrer
Enquanto suas dívidas
Não param de crescer.
Enquanto os trabalhadores estão na miséria
Os fazendeiros, às custas dele imperam.
Poucas pessoas conseguem fugir
E as que conseguem se libertar
Logo voltam
Pois a pobreza, sempre, mais alto falará…