História, perguntado por Carlos0104, 5 meses atrás

Elabore um pequeno texto de no mínimo 25 linhas fazendo uma análise crítica dos governos militares de CASTELLO BRANCO (1964-1967) e COSTA E SILVA (1967- 1969).​

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Respondido por Lorraynec1000
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Resposta:

Governo de Castello Branco: Humberto Castello Branco foi o primeiro presidente militar da Ditadura Militar do Brasil, regime iniciado em 1964 e finalizado em 1985. A ascensão de Castello Branco ao poder foi resultado da articulação golpista contra o governo do presidente João Goulart.

Castello Branco foi eleito presidente de maneira indireta, e seu governo foi conduzido de forma a implantar a base da repressão no Brasil. Para isso, foram decretados alguns atos institucionais durante seu governo. Além disso, foi implantada uma política de austeridade a fim de conter os gastos do governo, o salário do trabalhador e reduzir alguns de seus direitos.

O resultado prático disso foi o início da repressão e do autoritarismo que marcaram os anos da ditadura militar no país. Milhares de pessoas foram expurgadas de suas funções, seja na burocracia civil, seja nas Forças Armadas. Dezenas de políticos também perderam seus direitos e tiveram seus mandatos cassados. Os movimentos sociais, sobretudo camponeses e estudantis, foram fortemente perseguidos.

Nos anos do governo de Castello Branco, ocorreram os primeiros casos de tortura e de assassinatos cometidos por agentes do governo, dando o tom de uma das marcas da ditadura no Brasil: o terrorismo de Estado.

 Humberto Castello Branco tornou-se presidente do Brasil poucos dias depois do Golpe de 1964, movimento que articulou grupos golpistas nos meios militares e civis e que resultou na deposição do presidente João Goulart. Essa articulação golpista contou também com grande participação dos Estados Unidos, conforme comprovação documentação existente nos dias de hoje.

Governo  de Costa E silva:

Artur da Costa e Silva foi o segundo presidente do Brasil durante a Ditadura Militar, governou o país entre 1967 e 1969 e foi afastado da presidência por problemas de saúde. Durante seu governo, foi aplicada uma política econômica desenvolvimentista, e a repressão da ditadura à sociedade foi ampliada.

A posse de Artur da Costa e Silva como presidente do Brasil aconteceu, de fato, em março de 1967, após a realização da eleição indireta da qual Costa e Silva foi o único candidato. A subida de Costa e Silva para o poder aconteceu em meio a disputas internas entre os militares.

Nessa queda de braço, o grupo dos castelistas (militares intelectualizados e próximos dos EUA) perdeu a disputa pelo poder para o grupo que defendia o endurecimento do regime a todo custo (conhecidos como linha-dura). Apesar das discordâncias internas nos meios militares, havia a concordância de que o poder do Brasil deveria permanecer nas mãos dos oficiais.

Durante o processo de transição em que Costa e Silva era apontado como sucessor de Castello Branco, o discurso proferido por Costa e Silva afirmava a necessidade de restabelecer a democracia no Brasil, por isso o marechal foi visto por muitos grupos da sociedade como uma esperança de liberalização/democratização do regime.

No entanto, contrariamente ao discurso proferido, o governo de Costa e Silva consolidou a transição para o período de maior repressão da ditadura. Os mecanismos repressivos foram ampliados, e movimentos, como o estudantil e o operário, foram duramente perseguidos e desmobilizados. Esse processo de endurecimento foi concretizado com o decreto do Ato Institucional nº 5 em 1968.

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