Elabore um pequeno texto com o tema: "a igualdade de oportunidades para a prática esportiva entre homens e mulheres".
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Resposta:
A história das Olimpíadas nos mostra o quanto o desporto não era “coisa de mulher”. Em Atenas, as mulheres eram privadas de participar ativa (como competidoras) e passivamente (como espectadoras) dos Jogos Olímpicos da Antiguidade. As competições selecionavam os vitoriosos de acordo com os ideais de força, competitividade, agilidade, velocidade e outras qualidades físicas que acreditavam ser inerentes somente ao sexo masculino. Os campeões eram considerados heróis e tinham direito a grandes honras e privilégios.
Mulheres casadas, privadas da cidadania e, portanto, da vida pública e econômica, eram proibidas de assistir e participar dos Jogos Olímpicos, sob pena de morte. A elas, restava o direito de dedicarem-se à vida doméstica e serem mães de cidadãos gregos. A justificativa para a proibição era evitar danos fisiológicos aos corpos frágeis femininos, pois o Stadium, onde eram realizadas as provas, era uma região muito montanhosa. Então para protegê-las era permitido até mesmo matá-las. Antiguidade, antigamente, antigo… e depois disso?
A participação feminina, portanto, já parece ter alcançado um bom percentual, mas isso é suficiente para pensarmos em igualdade de gênero?
A história das Olimpíadas nos mostra o quanto o desporto não era “coisa de mulher”. Em Atenas, as mulheres eram privadas de participar ativa (como competidoras) e passivamente (como espectadoras) dos Jogos Olímpicos da Antiguidade. As competições selecionavam os vitoriosos de acordo com os ideais de força, competitividade, agilidade, velocidade e outras qualidades físicas que acreditavam ser inerentes somente ao sexo masculino. Os campeões eram considerados heróis e tinham direito a grandes honras e privilégios.
Mulheres casadas, privadas da cidadania e, portanto, da vida pública e econômica, eram proibidas de assistir e participar dos Jogos Olímpicos, sob pena de morte. A elas, restava o direito de dedicarem-se à vida doméstica e serem mães de cidadãos gregos. A justificativa para a proibição era evitar danos fisiológicos aos corpos frágeis femininos, pois o Stadium, onde eram realizadas as provas, era uma região muito montanhosa. Então para protegê-las era permitido até mesmo matá-las. Antiguidade, antigamente, antigo… e depois disso?
Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, conhecido também como pai da Olimpíada Moderna, foi o responsável pelo retorno dos Jogos Olímpicos na Era Moderna em Atenas no ano de 1896. Ele entendia que às mulheres não cabia competir nos esportes, mas apenas o papel de procriação e assim incentivar seus filhos a bater recordes (!), aplaudindo na plateia. O “pai” achava que as potenciais mães não poderiam ter outros anseios que não apenas a própria maternidade e que os esportes seriam incompatíveis com este propósito. Assim, as mulheres foram excluídas de competirem também na Era Moderna, pois o Barão de Coubertin não estava sozinho…
Em protesto à exclusão, a corredora grega Stamati Revithi realizou o percurso da Maratona (21 milhas ou 42,195km) fora do estádio no dia seguinte à realização da prova masculina, em tempo inferior ao de alguns homens. Seu feito não foi reconhecido e Stamati não teve nenhum registro oficial sobre seu tempo. As mulheres exigiam espaço no meio esportivo, mas o Comitê Olímpico Internacional, comandado por homens, não permitiu participação feminina ampla, mas apenas em determinadas modalidades.
Na 2ª edição das Olimpíadas sediada em Paris no ano de 1900, as mulheres puderam participar extraoficialmente das provas de golfe e tênis, pois eram considerados esportes belos e não envolviam contato físico. Como não eram consideradas atletas, não ganhavam prêmios, mas apenas um certificado. A cada nova edição, aumentava o número de mulheres atletas, de modo que a participação das mulheres nos Jogos Olímpicos dialoga com a própria participação das mulheres na vida econômica, social e política, com maior inserção na educação e no mercado de trabalho formal e a conquista do direito ao voto. É importante registrar para que ninguém se iluda com a ideia de uma evolução natural da sociedade: todos estes avanços foram frutos de reivindicação por igualdade.
Em 1932, Maria Lenk foi a primeira atleta brasileira (dentre 45 atletas brasileiros) e única sul-americana nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, competindo na natação. Nas Olimpíadas de 1936, em Berlim, ganhou notoriedade por ser a primeira mulher a competir no estilo borboleta e foi acompanhada por outras três atletas brasileiras...
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