Ed. Física, perguntado por PEDRINNTB7, 6 meses atrás

elabore ou copie um rap que denunciem problemas que considerem relevantes, como violência, desemprego, paternidade/ maternidade. registrar os problemas​

Soluções para a tarefa

Respondido por fabianaboud7
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Resposta:Nego drama

Entre o sucesso e a lama

Dinheiro, problemas, invejas, luxo, fama

Nego drama

Cabelo crespo e a pele escura

A ferida, a chaga, à procura da cura

Nego drama

Tenta ver e não vê nada

A não ser uma estrela

Longe, meio ofuscada

Sente o drama

O preço, a cobrança

No amor, no ódio, a insana vingança

Nego drama

Eu sei quem trama e quem tá comigo

O trauma que eu carrego

Pra não ser mais um preto fodido

O drama da cadeia e favela

Túmulo, sangue, sirene, choros e velas

Passageiro do Brasil, São Paulo, agonia

Que sobrevivem em meio às honras e covardias

Periferias, vielas, cortiços

Você deve tá pensando

O que você tem a ver com isso?

Desde o início, por ouro e prata

Olha quem morre, então

Veja você quem mata

Recebe o mérito a farda que pratica o mal

Me ver pobre, preso ou morto já é cultural

Histórias, registros e escritos

Não é conto nem fábula, lenda ou mito

Não foi sempre dito que preto não tem vez?

Então olha o castelo e não

Foi você quem fez, cuzão

Eu sou irmão do meus truta de batalha

Eu era a carne, agora sou a própria navalha

Tim-tim, um brinde pra mim

Sou exemplo de vitórias, trajetos e glórias

O dinheiro tira um homem da miséria

Mas não pode arrancar de dentro dele a favela

São poucos que entram em campo pra vencer

A alma guarda o que a mente tenta esquecer

Olho pra trás, vejo a estrada que eu trilhei, mó cota

Quem teve lado a lado e quem só ficou na bota

Entre as frases, fases e várias etapas

Do quem é quem, dos mano e das mina fraca

Hum, nego drama de estilo

Pra ser, se for tem que ser

Se temer é milho

Entre o gatilho e a tempestade

Sempre a provar

Que sou homem e não um covarde

Que Deus me guarde, pois eu sei que ele não é neutro

Vigia os rico, mas ama os que vem do gueto

Eu visto preto por dentro e por fora

Guerreiro, poeta, entre o tempo e a memória

Ora, nessa história vejo dólar e vários quilates

Falo pro mano que não morra e também não mate

O tic-tac não espera, veja o ponteiro

Essa estrada é venenosa e cheia de morteiro

Pesadelo, hum, é um elogio

Pra quem vive na guerra, a paz nunca existiu

No clima quente, a minha gente sua frio

Vi um pretinho, seu caderno era um fuzil, fuzil

Nego drama

Crime, futebol, música, carai'

Eu também não consegui fugir disso aí

Eu sou mais um

Forrest Gump é mato

Eu prefiro contar uma história real

Vou contar a minha

Daria um filme

Uma negra e uma criança nos braços

Solitária na floresta de concreto e aço

Veja, olha outra vez o rosto na multidão

A multidão é um monstro sem rosto e coração

Hei, São Paulo, terra de arranha-céu

A garoa rasga a carne, é a Torre de Babel

Família brasileira, dois contra o mundo

Mãe solteira de um promissor vagabundo

Luz, câmera e ação, gravando a cena vai

Um bastardo, mais um filho pardo sem pai

Hei, senhor de engenho, eu sei bem quem você é

Sozinho cê num guenta, sozinho cê num entra a pé

Cê disse que era bom e as favela ouviu

Lá também tem uísque, Red Bull, tênis Nike e fuzil

Admito, seus carro é bonito, é, e eu não sei fazer

Internet, videocassete, os carro loco

Atrasado, eu tô um pouco sim, tô, eu acho

Só que tem que

Seu jogo é sujo e eu não me encaixo

Eu sou problema de montão, de Carnaval a Carnaval

Eu vim da selva, sou leão, sou demais pro seu quintal

Problema com escola eu tenho mil, mil fita

Inacreditável, mas seu filho me imita

No meio de vocês ele é o mais esperto

Ginga e fala gíria; gíria não, dialeto

Esse não é mais seu, oh, subiu

Entrei pelo seu rádio, tomei, cê nem viu

Nóis é isso ou aquilo, o quê? Cê não dizia?

Seu filho quer ser preto, ah, que ironia

Cola o pôster do 2Pac aí, que tal? Que cê diz?

Sente o negro drama, vai, tenta ser feliz

Ei bacana, quem te fez tão bom assim?

O que cê deu, o que cê faz, o que cê fez por mim?

Eu recebi seu ticket, quer dizer kit

De esgoto a céu aberto e parede madeirite

De vergonha eu não morri, to firmão, eis-me aqui

Você não, cê não passa quando o mar vermelho abrir

Eu sou o mano, homem duro, do gueto, Brown, oba

Aquele loco que não pode errar

Aquele que você odeia amar nesse instante

Pele parda e ouço funk

E de onde vem os diamante? Da lama

Valeu mãe, negro drama (drama, drama, drama)

Aí, na época dos barraco de pau lá na Pedreira

Onde cês tavam?

Explicação:

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