elaborar um texto sobre a república de Montesquieu
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No pensamento de Montesquieu, o amor pela república na democracia é outro fator indispensável, pois “o amor pela república, numa democracia, é o amor pela democracia; o amor pela democracia é o amor pela igualdade” (MONTESQUIEU, 1985, p. 61). Esse amor pela democracia teria como consequência a igualdade entre todos os membros da sociedade. Não somente uma mera igualdade externa, manifestada pelos bens matérias, mas, também, a igualdade em questões de mais inerência ao ser humano como a felicidade. Esse desejo de igualdade impulsionará os membros da sociedade a vivenciar outro aspecto necessário nesse tipo de governo que é a frugalidade. Essa frugalidade baseia-se no equilíbrio que o indivíduo deve apresentar diante do deleite dos bens materiais, enfim, o cidadão deve demonstrar sobriedade também perante essas realidades materiais.
Nesse regime, devemos todos gozar da mesma felicidade e das mesmas regalias, devem fruir dos mesmos prazeres e acalentar as mesmas esperanças. (…) O amor pela igualdade, numa democracia, limita a ambição unicamente ao desejo, à felicidade de prestar à sua pátria serviços maiores que os outros cidadãos (MONTESQUIEU, 1985, p. 61).
No entanto, essa igualdade também pode levar o Estado a sua corrupção, quando cada cidadão deseja ser igual àqueles que foram escolhidos para governar. Montesquieu diz que “o verdadeiro espírito de igualdade está tão distante do espírito de extrema igualdade quanto o céu está distante da terra” (REALE, 1990, p. 753). Mais uma vez fica evidente a importância da sobriedade na república democrática, pois ela vai favorecer a justa medida nos âmbitos do governo e da sociedade.
Não teria como desvincular essa frugalidade e esse amor pela república da virtude que o filósofo cita como “a força a mais” na democracia, pois essa virtude levará a satisfação em fazer as vontades alheias, desconsiderando assim as egoístas. Para Montesquieu, “quanto menos podemos satisfazer nossas paixões individuais, tanto mais nos entregamos às gerais”(MONTESQUIEU, 1985, p. 61).
Nós podemos então tomar em consideração de como nosso país deve crescer na perspectiva do filósofo francês, guardadas as devidas proporções. Temos também a consciência que uma grande mudança, como precisamos, deve ter iniciativa principalmente do povo que necessita ter mais autonomia no processo eleitoral, participando efetivamente da vida política de seu país, tendo em vista que a democracia deve ser construída a cada dia em nossa sociedade, com a energia e a coragem de todos os cidadãos, pois ela – a democracia – ainda não se apresenta como uma realidade pronta, mas em construção.
Referências
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. Trad. Fernando Henrique Cardoso e Leôncio Martins Rodrigues. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985. (Os Pensadores)
Nesse regime, devemos todos gozar da mesma felicidade e das mesmas regalias, devem fruir dos mesmos prazeres e acalentar as mesmas esperanças. (…) O amor pela igualdade, numa democracia, limita a ambição unicamente ao desejo, à felicidade de prestar à sua pátria serviços maiores que os outros cidadãos (MONTESQUIEU, 1985, p. 61).
No entanto, essa igualdade também pode levar o Estado a sua corrupção, quando cada cidadão deseja ser igual àqueles que foram escolhidos para governar. Montesquieu diz que “o verdadeiro espírito de igualdade está tão distante do espírito de extrema igualdade quanto o céu está distante da terra” (REALE, 1990, p. 753). Mais uma vez fica evidente a importância da sobriedade na república democrática, pois ela vai favorecer a justa medida nos âmbitos do governo e da sociedade.
Não teria como desvincular essa frugalidade e esse amor pela república da virtude que o filósofo cita como “a força a mais” na democracia, pois essa virtude levará a satisfação em fazer as vontades alheias, desconsiderando assim as egoístas. Para Montesquieu, “quanto menos podemos satisfazer nossas paixões individuais, tanto mais nos entregamos às gerais”(MONTESQUIEU, 1985, p. 61).
Nós podemos então tomar em consideração de como nosso país deve crescer na perspectiva do filósofo francês, guardadas as devidas proporções. Temos também a consciência que uma grande mudança, como precisamos, deve ter iniciativa principalmente do povo que necessita ter mais autonomia no processo eleitoral, participando efetivamente da vida política de seu país, tendo em vista que a democracia deve ser construída a cada dia em nossa sociedade, com a energia e a coragem de todos os cidadãos, pois ela – a democracia – ainda não se apresenta como uma realidade pronta, mas em construção.
Referências
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. Trad. Fernando Henrique Cardoso e Leôncio Martins Rodrigues. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985. (Os Pensadores)
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