elaborar um resumo de 10 linhas do texto "È tudo mentira
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Resposta:
Há três anos, quando decidiu escrever um livro questionando os dados que sustentam as causas ecológicas, o estatístico dinamarquês Bjørn Lomborg mal poderia imaginar a fúria que seu trabalho iria despertar entre os ambientalistas. Best-seller na Europa e nos Estados Unidos, seu livro O ambientalista cético (inédito no Brasil) defende que, tanto do ponto de vista ambiental quanto do social, o planeta nunca esteve tão bem — e que a tendência é só melhorar. Computando análises estatísticas de governos, da ONU e de outros institutos de pesquisa, Lomborg afirma que a humanidade não precisa se alarmar com o efeito estufa, os buracos na camada de ozônio, a chuva ácida ou o desmatamento da Amazônia — para citar apenas algumas das causas dos ecologistas. Ele acredita que os governos e a iniciativa privada já estão agindo para corrigir os estragos cometidos contra a natureza e acusa de apocalípticos e inconsistentes os que discordam da sua análise. Eis algumas declarações polêmicas de Lomborg:
“No caso de países emergentes, garantir as necessidades básicas da população — produzir bastante comida — pode ser mais importante do que o meio ambiente. É verdade que o número de famintos vem caindo no mundo, mas ainda precisa cair mais. De acordo com a ONU, em 2010 ainda haverá 680 milhões de famintos no planeta. E, além de tirar as pessoas da pobreza, é preciso garantir saúde e educação. Apenas quando você não tem que se preocupar em conseguir sua próxima refeição é que pode começar a se preocupar com o ambiente. Se quisermos que uma floresta permaneça intocada, essa será uma grande vantagem para muitos animais, mas uma oportunidade perdida para plantar comida.
Explicação:
espero ter lhe ajudado.
Resposta:
Explicação:
Há três anos, quando decidiu escrever um livro questionando os dados que sustentam as causas ecológicas, o estatístico dinamarquês Bjørn Lomborg mal poderia imaginar a fúria que seu trabalho iria despertar entre os ambientalistas. Best-seller na Europa e nos Estados Unidos, seu livro O ambientalista cético (inédito no Brasil) defende que, tanto do ponto de vista ambiental quanto do social, o planeta nunca esteve tão bem — e que a tendência é só melhorar. Computando análises estatísticas de governos, da ONU e de outros institutos de pesquisa, Lomborg afirma que a humanidade não precisa se alarmar com o efeito estufa, os buracos na camada de ozônio, a chuva ácida ou o desmatamento da Amazônia — para citar apenas algumas das causas dos ecologistas. Ele acredita que os governos e a iniciativa privada já estão agindo para corrigir os estragos cometidos contra a natureza e acusa de apocalípticos e inconsistentes os que discordam da sua análise. Eis algumas declarações polêmicas de Lomborg:
“No caso de países emergentes, garantir as necessidades básicas da população — produzir bastante comida — pode ser mais importante do que o meio ambiente. É verdade que o número de famintos vem caindo no mundo, mas ainda precisa cair mais. De acordo com a ONU, em 2010 ainda haverá 680 milhões de famintos no planeta. E, além de tirar as pessoas da pobreza, é preciso garantir saúde e educação. Apenas quando você não tem que se preocupar em conseguir sua próxima refeição é que pode começar a se preocupar com o ambiente. Se quisermos que uma floresta permaneça intocada, essa será uma grande vantagem para muitos animais, mas uma oportunidade perdida para plantar comida.”
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“O que deve nortear as decisões que afetam o meio ambiente são os direitos dos seres humanos, e não dos animais. As pessoas debatem e participam dos processos decisórios, enquanto pinguins e pinheiros não. Logo, o nível de proteção que essas espécies receberão vai depender das pessoas que falam em nome delas. E como algumas pessoas vão valorizar mais algumas plantas e animais, esses não podem receber direitos especiais em detrimento do direito de outros seres humanos. Isso pode parecer egoísta da parte do homem, mas é importante notar que essa visão antropocêntrica não consiste automaticamente em negligenciar ou eliminar outras formas de vida. Os homens são tão dependentes de outros seres vivos que muitas espécies terão o seu bem-estar garantido.”
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“Se eu pudesse escolher o melhor ambiente para viver, teria nascido agora mesmo ou um pouco mais no futuro. As pessoas se imaginam vivendo num ambiente intocável na pré-história, mas esquecem que a média de vida por lá era de apenas 20 anos. A luta por comida era dura e, muitas vezes, a natureza era nossa inimiga. Somente hoje, quando contamos com a tecnologia para viver, em média, 67 anos, podemos nos preocupar com a preservação. Ao mesmo tempo, somos 6,2 bilhões de pessoas no planeta marchando para 9 bilhões em 2050, o que, certamente, causará problemas. Contudo, acredito que a vida poderá ser melhor.