Ed. Física, perguntado por barbara03rodrigues, 8 meses atrás

elaborar 5 perguntas inovação da tecnologia na fórmula 1?​

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Respondido por raquel1896
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Resposta:

Se uma equipe de F1 consegue trocar quatro pneus em dois segundos, imagine o que ela pode fazer pelos nossos problemas. A principal categoria do automobilismo deflagrou nos últimos anos uma revolução quase silenciosa, longe do barulho das pistas. Por novos horizontes financeiros, algumas escuderias se voltaram ao desenvolvimento de soluções para pessoas e grandes negócios. Da operação de uma fábrica ao combate à obesidade, nossa vida pode ficar mais fácil graças a tecnologias que surgem nos carros mais rápidos do mundo.

Você pode ter desistido há tempos de acordar cedo para assistir ao Mundial pela TV ou nunca ter se empolgado com os Sennas e Ferraris da vida, mas saiba que a Fórmula 1 está mais presente na sua rotina do que você imagina - e, num futuro bem próximo, deve estar cada vez mais. A categoria atravessou as décadas com a reputação de ser uma disputa esportiva de ostentação, que prioriza a promoção gananciosa de marcas. Mas a virada de século trouxe uma reflexão existencial para alguns executivos envolvidos no aparente circo das supermáquinas.

Alguns chefões da categoria perceberam que a expertise dos boxes poderia ser colocada a serviço de outras áreas de negócios. Hoje, colhem os frutos milionários da iniciativa. Afinal, esse é um mundinho em que a necessidade de inovação é voraz, obrigando quem participa desse jogo a ser altamente agressivo para se superar tecnicamente. Não à toa, o nicho concentra alguns dos melhores engenheiros e projetistas do planeta.

O procedimento frenético de um pit stop, por exemplo, oferece possibilidades infinitas para otimizar o funcionamento de uma fábrica de grande porte. Pois é, isso já foi colocado em prática, catapultando o potencial da linha de produção de uma multinacional que fabrica creme dental. Em apenas um ano, a GlaxoSmithKline conseguiu elevar sua produção em 20 milhões de tubos - ou 5% - com uma solução de operação desenvolvida pela McLaren.

Há um 'vale da morte' entre a formação de uma grande ideia e ter um protótipo. Isso pode ser um processo trabalhoso e demorado, e nos negócios tempo é dinheiro. Na F-1 estamos acostumados a trabalhar em velocidade acelerada, com a construção de um carro novo a cada ano. Estamos bem preparados para fazer coisas em prazos que outras empresas não podem compreender

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