Português, perguntado por rochaleozinhojobs, 4 meses atrás

eia a crônica abaixo de Gilberto Bastos.


Depois de termos viajado muitos anos pelas estradas da vida paramos para pensar nas coisas que fizemos e naquelas que deixamos de fazer por medo ou por termos achado que seríamos incapazes. Nas decisões que precisavam ser tomadas, outras que foram decididas, mesmo achando que não eram as mais acertadas. Às vezes nesses momentos ferimos alguém involuntariamente. Mas é o preço que se paga para ter um lado e não ficarmos com aquela angústia atormentando nossa consciência pela indecisão. Amamos pessoas diferentes, sorrimos, choramos e nos decepcionamos tantas vezes, mas isso é que tempera a vida. Tantos relacionamentos que não se sustentaram, outros que permanecem ainda vivos apesar do tempo. Gastamos energia demasiadamente na difícil tarefa de dar contornos suaves nos relacionamentos, sejam eles com a família, os amigos ou no trabalho. Mas uma coisa sempre fica a desejar. Dedicamos pouco tempo aos amigos. Isso é lamentável. Precisamos muito deles e em algumas ocasiões até mais do que a própria família. Pensamos que a vida é longa, que seremos eternos, mas notamos depois dos anos vividos, que tudo foi muito rápido. Os acertos e os erros são ingredientes de um cotidiano que não diminuiu a velocidade para nos esperar. Preocupações que foram companheiras inseparáveis nada resolveram a não ser antecipar nossas rugas. Tudo teria acontecido do mesmo jeito. Depois de andarmos muito, já com o cansaço avizinhando, temos a sensação de que nada construímos. Que ficamos inertes, assistindo tudo calmamente passar. Planejamos muito e olhamos para o futuro com tanta ansiedade muitas vezes e esquecemos do presente. Justamente onde tudo acontece. Tudo se transforma com a velhice. Notamos que viramos folha seca a ser levado. Caímos da árvore da vida e o vento se encarrega de mostrar em que parte ou em que sombra poderemos repousar. De um jeito ou de outro vivemos. Apesar de tantos tropeços, erros e acertos, contribuímos para tornar esse mundo melhor. Não fomos espectadores. Participamos daqueles momentos que a nós foram reservados. As críticas sobre nossa atuação ou os aplausos não fazem mais diferença nessa fase da vida. A vida mesmo com seus altos e baixos é bela.

“As críticas sobre nossa atuação ou os aplausos não fazem mais diferença nessa fase da vida.”

Na frase acima, a concordância do verbo “fazer” com o sujeito composto (em que os núcleos foram ligados pela conjunção “ou”) está
Aadequada, pois além de cada um dos núcleos estar no plural, o contexto indica adição das ideias.
Badequada, pois sempre que os núcleos são ligados por esse conector, o verbo vai para o plural.
Cadequada, pois o plural ocorre em todos os casos de sujeitos com mais de um núcleo definido.
Dinadequada, pois o conector é excludente e impede a pluralização do verbo no contexto de uso.
Einadequada, pois a gramática normativa indica que esse conector funciona com caráter alternativo.

Soluções para a tarefa

Respondido por lenavieira922
2

Resposta:

a

Explicação: confia

Perguntas interessantes