Egito antigo e suas contribuição para sociedade conteporania
Soluções para a tarefa
Medicina:
O desenvolvimento da medicina é um bom exemplo do legado egípcio. Isso teria se dado, substancialmente, pela quebra do mito de que ao violar um corpo, sua alma escaparia. No processo físico e químico da mumificação, eles tinham que abrir os corpos e retirar os órgãos, o que promoveu os avanços no campo.
O uso dos anestésicos também era frequente: eles induziam partes do corpo a adormecer com a utilização de uma mistura de pó de mármore e vinagre, e também de sedativos à base de opiáceos. Ainda dominavam as práticas de amputação de membros, cauterização e uso de pontos para fechar incisões.
Calendário:
Sempre que você for verificar quando tempo falta para aquele tão sonhado feriado em um calendário, agradeça aos antigos egípcios (não pelo feriado, mas pelo calendário). Você consegue imaginar a bagunça que seria o mundo sem um sistema de contagem de dias, meses e anos? Um caos!
No antigo Egito também era, até que eles inventaram o sistema como uma forma de sobrevivência, a princípio. Isso porque não saber o período da inundação anual do rio Nilo poderia acarretar nas mais diversas tragédias, começando pela perda de plantações e, consequentemente, fome.
Por essa razão, eles criaram um calendário que era intimamente ligado à agricultura, dividindo-se em três estações principais: inundação, crescimento e colheita. Cada uma dessas estações tinham quatro meses, sendo que cada um era dividido em 30 dias.
A soma de todos esses períodos dava 360 dias, um pouco menos do que um ano real. Para compensar a diferença, os egípcios acrescentaram cinco dias entre as temporadas de colheita e inundação. Estes cinco dias foram designados como feriados religiosos reservados para homenagear os filhos dos deuses.
Arado para Plantação:
Como bons agricultores que eram, os egípcios foram aprimorando o sistema de plantio, sendo que o arado pode ter vindo dessa época, embora os historiadores não tenham certeza absoluta desse fato. As evidências sugerem que os egípcios e sumérios estavam entre as primeiras sociedades a empregar o seu uso por volta de 4 mil anos antes de Cristo.
As probabilidades apontam que esses objetos eram construídos a partir de ferramentas manuais modificadas, mas não eram capazes de escavar tão profundamente o solo como as versões mais modernas.
Pinturas antigas em murais ilustram um grupo de quatro homens puxando um arado através de um campo, o que não era uma boa ideia no sol escaldante do Egito. Tudo isso mudou por volta de 2 mil anos antes de Cristo, quando os egípcios tiveram a ideia de amarrar os seus arados em bois.
Os primeiros modelos eram conectados aos chifres de gado, mas eles verificaram que interferia na habilidade do animal respirar. Já as versões posteriores incorporaram um sistema de correias e foram muito mais eficazes. O arado revolucionou a agricultura no antigo Egito e, combinado com o ritmo constante do rio Nilo, fez o cultivo mais fácil para os egípcios do que talvez qualquer outra sociedade da época.
Pasta de Dente:
As condições dos dentes dos egípcios não eram das melhores e eles sofriam com muitos problemas de desgaste e infecções. Mas, ainda assim, tentavam dar o seu jeitinho para manter os dentes limpos, na medida do que era possível naquela época.
De acordo com o How Stuff Works, os arqueólogos encontraram palitos enterrados ao lado das múmias, que foram aparentemente colocados lá para que eles pudessem limpar restos de comida entre os dentes na vida após a morte.
Os egípcios também levam o título de inventores, junto com os babilônios, das primeiras escovas de dentes, que eram pontas desfiadas de galhos de madeira no princípio. Porém, além de tudo isso, se tinha escova, tinha que ter pasta, então eles também foram creditados como os criadores do creme dental.
No entanto, a pastinha era bem diferente do que temos hoje, sendo que era uma mistura de ingredientes como pó de cascos de boi, cinzas, cascas de ovos queimados e pedras-pomes.
Provavelmente, o gosto era terrível, mas, com tantos itens abrasivos, talvez até tirasse umas boas “cracas” dos dentes dos egípcios. Mais tarde, a fórmula foi aprimorada com sal-gema, hortelã, flores secas de íris e grãos de pimenta.