Geografia, perguntado por Emaniel27w827com, 1 ano atrás

Efeitos da guerra de trinta anos
Efeitos da guerra de trinta anos

Soluções para a tarefa

Respondido por joycepetter
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Com o fim definitivo do poder do Sacro Império Romano-Germânico, as pequenas nações germânicas estavam arrasadas economicamente. A guerra havia sido cruel em demasia com seus participantes em especial a região alemã que havia sido o principal campo de batalha; a civilização europeia havia chegado a um dos seus níveis mais baixos na questão cívica e humana. Era o início da hegemonia francesa na Europa e do declínio do poder dos Habsburgos. Os Estados onde hoje se encontra a Alemanhaforam os que arcaram com o ônus da guerra, saíram derrotados, arruinados e devastados dos trinta anos de guerra. Os principais campos de batalhas dos intermitentes conflitos foram as cidades e principados que hoje formam a Alemanha, estes sofreram danos graves em suas cidades e campos. Muitos dos combatentes eram mercenários que tinham na pilhagem sua principal forma de pagamento. Assim, tomavam à força, onde paravam ou por onde passavam, os suprimentos necessários a sua manutenção e lucro, numa estratégia predatória que levou à destruição completa de inúmeras comunidades; depois da guerra, esses mercenários se tornaram ladrões e continuavam a assaltar as pessoas e roubar o que havia restado da guerra. Hoje estima-se que a população das cidades e principados da região alemã caiu pela metade depois da guerra; A destruição tomou tamanha proporção que vilas e cidades pequenas simplesmente deixaram de existir. Os Estados e Principados alemães levariam em torno de duzentos anos para se recuperarem da Guerra dos Trinta Anos.

Entre as consequências de longo prazo da guerra estão, além da emergência da França como o poder terrestre dominante na Europa, a formação das repúblicas da Holanda e Suíça e a contínua fragmentação da Alemanha. Estima-se que em torno de 350 Estados alemães se tornaram-se independentes do imperador, culminando, assim, no retardamento do processo de unificação dos Estados na atual Alemanha.

espero ter ajudado...!
Respondido por magdaligia
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Recebe o nome de Guerra dos Trinta Anos uma série de guerras e conflitos que diversas nações europeias travaram entre si a partir de 1618, principalmente na Alemanha, motivados por rivalidades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais.

Os conflitos religiosos ocorridos na Alemanha, mas que foram solucionados com a assinatura da Paz de Augsburgo em 25 de setembro de 1555  estabeleceram um período no qual cada príncipe podia estabelecer sua crença aos habitantes de seus domínios. O equilíbrio manteve-se enquanto as crenças predominantes restringiam-se à religião católica e luterana, mas a chegada do calvinismo complicaria o cenário.

Considerada uma força renovadora, a nova linha religiosa conquistou diversos soberanos. Os jesuítas e a Contra-Reforma, por outro lado, contribuíram para que o catolicismo reconquistasse forças. Assim nasceu o projeto expansionista dos Habsburgos, idealizado por Fernando, duque de Estíria, que fora educado pelos jesuítas. O perigo ameaçava tanto as forças protestantes no Norte como a vizinha França.

Richelieu  cardeal católico que apoiou os protestantes para derrubar a dinastia Habsburgo

À medida que o conflito se projetava, a luta ia sendo influenciada por muitos outros temas colaterais, tais como as rivalidades e ambições dos príncipes alemães e a obstinação de alguns dirigentes europeus, sobretudo dos franceses e suecos, em abater o poderio do catolicismo Sacro Império Romano-Germânico, a ferramenta política da família dos Habsburgos.

Esta situação fora desencadeada na segunda metade do século XVI pelas fraquezas do Tratado de Augsburgo, um acordo finalizado em 1555 entre o Sacro Império católico e a Alemanha luterana.

Os conflitos religiosos agravaram-se na Alemanha no andamento do reinado do Imperador Rodolfo II (1576-1612), período durante o qual foram arrasadas muitas igrejas protestantes. As liberdades religiosas dos crentes protestantes foram restringidas, nomeadamente as relativas à liberdade de culto; os oficiais do governo lançaram as bases do Tratado de Augsburgo, que criou condições para  refortalecer o poder católico. Com a fundação da União Evangélica em 1608, uma união defensiva protestante dos príncipes e das cidades alemãs, e a criação, no ano seguinte, da Liga Católica, uma organização similar, mas dos católicos romanos, tornava-se inevitável o recurso à guerra para tentar resolver o conflito latente, o qual foi desencadeado pela secção da Boêmia da União Evangélica.

Na Boêmia (atual República Checa), teve início uma contenda pela sucessão do trono, que envolveu católicos e protestantes. Fernando II de Habsburgo, com a ajuda de tropas e recursos financeiros da Espanha, dos germânicos católicos e do papa, conseguiu vencer os protestantes da Boêmia. Os protestantes, que constituíam a maior parte da população, estavam revoltados com a agressividade da hierarquia católica. Os protestantes exigiam de Fernando II, o rei da Boêmia e futuro imperador do Sacro Império, uma intervenção em seu favor. Entretanto, as reivindicações foram totalmente ignoradas pelo rei, pois este era um católico fervoroso e um possível herdeiro do poder imperial dos Habsburgos. Fernando II estabeleceu o catolicismo como único credo admitido na Boêmia e na Morávia. Os protestantes boêmios consideraram o ato de Fernando como uma infração da "Carta de Majestade". Isso provocou nos boêmios o desejo de independência.

A resposta da maioria protestante não se fez esperar: em 23 de Maio de 1618, insatisfeitos com os católicos que arrasaram um de seus templos, invadiram o palácio real em Praga e jogaram dois dos seus ministros e um secretário pela janela, fato que ficou por isso conhecido como a "Defenestração de Praga" ou "violência de Praga", desencadeando a revolução protestante. Assim iniciava a guerra, que abrangeu as revoltas holandesas depois de 1621 e concentrou-se em um confronto franco-Habsburgo após 1635.


espero ter ajudado <3


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