História, perguntado por gabrielacomaru, 11 meses atrás

Efeitos da crise de 2009 até os dias atuais

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Respondido por gabyunicornioz
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Por exemplo na redução do IPI para automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção está entre os incentivos ao consumo criados pelo governo brasileiro após o início da crise econômica internacional iniciada em 2008, originada no setor hipotecário dos Estados Unidos, que acabou tendo como marco a quebra do banco Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008 – há exatos três anos.

 De lá para cá, uma série de movimentos internacionais continuam influenciando a vida da família brasileira, como a variação do dólar, a falta de dinheiro disponível para empréstimo nos bancos, a inflação, a baixa e alta dos juros, a retração da economia em 2009 e o alto crescimento do país em 2010.


Alem disso teve a Alta do dólar

 Em um primeiro momento, logo após o início da crise, o valor do dólar sobre o real subiu bastante. De acordo com o gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, o câmbio, que estava em cerca de R$ 1,60 em agosto de 2008, chegou cerca de R$ 2,40 em dezembro do mesmo ano.

Tiveram os estímulos do governo

Diante da escassez de crédito disponível no mercado, o governo injetou uma série de estímulos na economia com o intuito de aumentar o consumo no país. Entre as medidas estavam a redução da alíquota do depósito compulsório dos bancos (parcela de recursos que os bancos precisam recolher no Banco Central e não podem emprestar aos clientes), redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, construção civil e eletrodomésticos, a criação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), alterações no formato de cobrança do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e estímulo ao crédito em bancos públicos.

tambem tiveram os:

Redução dos juros no país

Antes da crise, o Banco Central do Brasil (BC) vinha subindo os juros no país. De setembro a dezembro de 2008, a taxa básica de juros (Selic) parou de subir, mas foi mantida em 13,75% ao ano, até cair para a mínima de 8,75% entre o final de 2009 e o início de 2010. Com a retomada do crescimento, os juros voltaram a subir, até o patamar de 12,5% ao ano até agosto deste ano. No dia 31 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a reduzir os juros a 12% ao ano, por conta da expectativa de desaquecimento da economia por conta da crise internacional.

Crescimento do Brasil

As medidas de estímulo do governo na economia ajudaram o Brasil a atravessar a crise sem sentir muito impacto. Mesmo assim, em 2009 a economia do país registrou recuo de 0,6%. Em 2010, contudo, o país cresceu 7,5%.

inflação

O pacote de estímulo ao consumo no país, contudo, acabou colaborando para o aumento dos preços. Nesse caso, a influência aconteceu pela chamada inflação de demanda, ou seja, quando há mais consumidores interessados em comprar do que produtos existentes no mercado. Um outro fator da alta da inflação não está tanto atrelada à crise de 2008, mas sim ao alto crescimento de países em desenvolvimento e pela demanda de commodities no mundo.

Valorização do real

A alta do dólar aconteceu apenas nos meses seguidos ao estopim da crise. Com a boa resposta do Brasil ao cenário externo, o país ganhou força e atraiu capital internacional, por meio de investimentos externos – o que fez o câmbio mudar de direção, com a valorização do real frente ao dólar. Outro fator que influenciou a entrada de recursos externos foram as altas taxas de juros do país. Com mais dólares no país, o real tende a valorizar. Além disso, o dólar tende a cair em relação à moeda dos principais países do mundo porque a própria economia dos EUA está em desaceleração, e o governo norte-americano está injetando dólares no mercado.

Alem da Redução do crédito no mercado

Assim que estourou a crise dos bancos nos Estados Unidos em 2008, que acabou tendo como marco a quebra do Lehman Brothers no dia 15 de setembro, investidores de todo o mundo passaram a tirar as aplicações de ações de empresas, de bancos e de títulos de governos, incluindo os do Brasil. Isso porque houve uma incerteza sobre a veracidade de balanços de alguns bancos e empresas e, além disso, os aplicadores precisaram resgatar investimentos para cobrir prejuízos com a crise.


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