Português, perguntado por pedroh5696, 1 ano atrás

efeito mais destacado conto Pedro Malasartes a Panela Magica​

Soluções para a tarefa

Respondido por alejohncosta
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O Malasartes ficou sem dinheiro depois de uma farra danada.

Restou só o suficiente para comprar uma panela usada.

E na primeira viagem que fez, sentindo uma fome enfezada

O malandro decidiu usar a panela, lá no meio da estrada.

Com uns gravetos secos, o amarelo fez uma fogueira.

Tirou uma batata e um toucinho de dentro da algibeira.

Encheu sua panela com água que pegou numa cachoeira.

E começou a cozinhar a comida, sem fazer muita zoeira.

Quando o mirrado almoço abrindo fervura estava,

O Pedro percebeu que um comboio se aproximava.

Teve uma ideia daquelas, que muito o animava,

Para enganar o comboio que uma grande carga levava.

Abriu depressa um buraco e dentro as brasas e os tições colocou.

Cobriu tudo com a areia e a panela que fervia ele em cima deixou.

Ficou esperando até que o comboio carregado se aproximou.

Vendo aquela cena estranha, o grupo de comboieiros logo parou.

O comboio ficou espantado com o que via

Sem fogo nenhum aquela panela fervia.

Uma mágica grande era o que parecia

Uma panela assim todo mundo queria

E perguntaram ao Malasartes que mágica era aquela

Sem fogo, nem braseiro nenhum, fervia a panela.

O amarelo sem pressa, mexendo na tal gamela,

Contou para os comboieiros essa grande balela:

“É uma panela mágica que ganhei de minha mãezinha.

Não carece de ter fogo, pois ela mesma se esquenta sozinha.

É uma coisa muito útil quando a gente não tem cozinha.

Dá pra fazer um ensopado e depois comer com farinha!”

O grupo de comboieiro queria ter aquela preciosidade.

Na viagem, um objeto daqueles, teria muita utilidade.

Queriam saber o preço e perguntaram com vontade.

Mas o malandro, comendo seu almoço, inventou uma saudade:

“Ah, essa panela não dou, nem vendo por nada

Ganhei essa panela de minha velha mãe, já finada.

Olho para a panela e vejo minha mãezinha retratada.

Não posso vender uma relíquia que por ela me foi dada”.

Mas a panela foi pelos comboieiros tantas vezes pedida

E era tão grande a soma em dinheiro oferecida.

Que o malandro amarelo sem ter outra saída

Vendeu a panela dada por sua mãe querida.

Os comboieiros felizes seguiram pela estrada

Achando que levavam uma panela encantada.

E o Malasartes foi para o outro lado viver nova zoada.

Eita amarelo esperto! Esse é da pá virada!

Essa história acabou.

Mas outra vai começar!

Qual é a arte boa?

Qual é a arte má?

Que Pedro é Malasartes.

Isso ninguém vai negar...

Quem souber conte outra.

Pode continuar.


pedroh5696: noss
meunomeenunda: oxi
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