eensao do teto A arte depois de seu fim
A arte depois de seu fim.
"O que mais me interessa nesses esforços de salvar a narrativa são as tentativas decontar um novo
tipo de história em reconhecimento, pode-se dizer, de um novo tipo de realidade. O prefácio escrito
por Roger Fry para o catalogo da Segunda Exposição Pós-Impressionista, nas Galerias Grafton de
Londres, começa: Quando a Primeira Exposição Pós-Impressionista aconteceu nesta Galeria há dois
anos, o público inglês teve, pela primeira vez, plena consciência da existência de um novo movimento
em arte, movimento que foi mais desconcertante por não ser uma simples variação sobre temas já
aceitos, mas implicava na reconsideração do propósito, objetivo e dos métodos das artes plásticas e
pictórica.' Fry anotou acusações de falta de jeito e incapacidade foram feitas livremente 'pelo público
que tinha vindo para admirar, acima de tudo, a habilidade do artista em produzir uma ilusão e que
sentia rancor da arte na qual essa habilidade estava completamente subordinada à expressão direta
do sentimento. E, em 1912, era sua opinião que os artistas cujos trabalhos foram expostos estavam
'tentando expressar de forma plástica e pictórica certas experiências espirituais. Por isso, os artistas
'não tentam imitar a forma, mas criar forma; não imitar a vida, mas encontrar um equivalente para
a vida... Na verdade, seu objetivo não é a ilusão mas a realidade.' Para fazer isso, era importante,
tipicamente, provar duas coisas que o artista sabia desenhar, se ele assim o desejasse, de maneira
que o trabalho em pauta não fosse considerado sob a luz do 'já que não sabe' e que o artista fosse
sincero. Discussões desse tipo não tinham sido necessárias nos seiscentos anos anteriores da Arte
Ocidental."
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desculpe não consegui entender pelo jeito que vc escreveu
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