Ed. Física, perguntado por dr65690, 3 meses atrás

Educação da própria vontade resumo

Soluções para a tarefa

Respondido por lucasgabriel8943
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Resposta:

educação da vontade trata-se de um guia bastante detalhado para nos tornarmos senhores de nós mesmo

Respondido por victortsutsumoto
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Resposta:

Jules Payot (1859-1940), pedagogo francês, lançou seu “Educação da vontade” em 1894; trata-se de um guia bastante detalhado para nos tornarmos senhores de nós mesmos, que é, a grosso modo, a definição de educação: organizar a desordem, formar uma unidade em nosso espírito conturbado e permeado de inclinações diversas. As crianças, por exemplo, são movidas quase que exclusivamente pelos seus impulsos repentinos — basta uma criança ver um brinquedo que o desejará incessantemente por algumas horas e, caso a afastemos dele, chorará, mas basta outra distração para que ela esqueça para sempre do brinquedo antes tão desejado. Pois bem, o aspirante a trabalhador intelectual não pode deixar-se levar por qualquer inclinação, nem mesmo por qualquer paixão, que pode ter maneiras cruéis de persuasão. É isso que Payot propõe-se a fazer: mostrar-nos como dominar a vontade.

O objetivo a ser alcançado é o de conseguirmos realizar esforços intensos e perseverantes no trabalho, formando, assim, hábitos poderosos que facilitarão a vitória sobre as distrações, a preguiça e a sensualidade. Inicialmente, Payot sente a necessidade de desmontar a idéia de que temos o “livre-arbítrio” para fazer o que quisermos, pois nada fazemos de construtivo sem pôr nosso espírito ao trabalho; uma coisa é conceber um projeto de leitura, por exemplo, outra bem diferente é ler atentamente o livro — ele resume na frase “somente é livre quem merece ser livre”. De fato, parece evidente que o domínio da vontade e seu correto direcionamento deve partir de nós mesmos. Resta-nos saber como.

Após essas considerações iniciais, entramos na “psicologia da vontade”, uma parte essencial da obra. Aqui, Payot mostra-nos a força das sensualidades do mundo que nos distraem ou até mesmo destroem nossa capacidade de realizar qualquer trabalho do espírito. Devemos suscitar sentimentos favoráveis ao trabalho, pois só os sentimentos impulsionam satisfatoriamente nossa inteligência e nossas idéias. Para isso, a sugestão é que comparemos nosso ânimo enquanto no ócio preguiçoso e luxurioso com o ânimo após termos feito uma tarefa pretendida. Almejar as alegrias do bom trabalho e desejar senti-las o quanto antes: eis nossa inspiração. É evidente que, para vencermos nossos demônios, precisamos nos conhecer. Eis porque o autoconhecimento é o mestre do trabalhador intelectual. Sondar nossas piores fraquezas e identificar nossos vícios é, obviamente, o primeiro passo para os eliminarmos. Faz-se necessário muita atenção às paixões, pois “o primeiro efeito de toda paixão, de todo desejo, é perverter a inteligência, a fim de se legitimar”. Portanto, controlar os prazeres sensuais é, talvez, o passo mais importante para a educação da vontade.

Explicação:

Se ficou muito grande me chama que eu resumo pra você


victortsutsumoto: O texto que eu tirei tinha 4000 palavras não consigo fazer milagre
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