Eduardo, 9 anos, caçula de uma família de dois filhos pertencente à classe econômica média baixa, residia ora com a avó, ora com o avô materno, mas acompanhado da mãe. O irmão mais velho morava com uma tia havia dois anos na mesma cidade. O pai residia fora do País e havia quatro anos não mantinha nenhum contato com a família. A criança estava repetindo a segunda série em uma nova escola pública, pois fora transferida da sua escola anterior por mau comportamento. A neurologista diagnosticou transtorno de conduta com hiperatividade, agressividade e impulsividade, razões pelas quais eles também realiza tratamento farmacológico. A foi encaminhado à terapia pela neurologista com as seguintes queixas feitas pela família e pela escola: tornar-se agressiva em casa quando algum desejo seu não era satisfeito; não participar das aulas e perturbar o andamento das aulas.
GOSCH, C. S.; VANDENBERGHE, L. Análise do comportamento e a relação terapeuta-criança no tratamento de um padrão desafiador-agressivo. Revista brasileira de terapia comportamental e cognitiva, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 173-182, dez. 2004 .
Tomando como referência o caso descrito no texto, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.
( ) A criança apresenta falta de limites, visto que os avós costumam ser mais permissivos com as crianças realizando todas as suas vontades.
( ) O treino de habilidades sociais pode ajudar a criança a desenvolver formas mais adequadas de expressar suas frustrações e sentimentos.
( ) O comportamento agressivo infantil é típico de crianças cujo pai é ausente, sem a figura paterna a criança fica sem uma figura de autoridade.
( ) Além do atendimento a criança, é importante que o psicólogo converse também com a mãe, os avós e escola para obter informações mais detalhadas sobre o contexto da criança.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
Escolha uma:
a.
V, V, V, V.
b.
F, V, F, V. Correto (CORRIGIDO PELO AVA)
c.
V, V, V, F.
d.
V, V, F, V.
e.
F, V, F, F.
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Resposta:
A alternativa B é a correta
Explicação:
O comportamento exposto não depende exclusivamente da ausência paterna. Certamente é necessário obter informações mais detalhadas com os significativos da criança para compreender exatamente as circunstâncias que promovem a agressividade.
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