É verdade que os primeiros pensadores que se debruçaram sobre a definição do que entendemos por cidadania
buscaram inspiração em certas realidades do mundo greco-romano, que conheciam por intermedio os dissicos
transmitidos pela tradição manuscrita do Ocidente: a ideia de democracia, de participação politica nos destinos da
sociedade, de soberania do povo, de liberdade do individuo. A imagem que se faziam da cidadania antiga, no entanto
era idealizada e falsa.
(GUARINELLO, Norberto Luiz, Cidades estado na antiguidade clássica, In: PINSKY, Jaime: PINSKY, Carla Bassanezi
(org.) Historia da cidadania, 2 ed. São Paulo: Contexto, 2005, p. 29)
POR QUE
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Na Antiguidade greco-romana, inexistiam - até aonde as fontes historicas permitem tal conclusão - direitos
fundamentais válidos para todas as pessoas. Somente os cidadãos da Polis ou, respectivamente, os cidadãos de Roma
possuiam direitos
(CARVELLI, Urbano e SCHOOL, Sandra. Evolução historica dos direitos fundamentais. Da Antiguidade até as primeiras
importantes declarações nacionais de direitos, Revista de informação legislativa: v. 48. n. 191. jul set 2011.)
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Soluções para a tarefa
As alternativas I e II são corretas, porém, a alternativa I não é uma justificativa da alternativa II.
A imagem que os primeiros pensadores faziam da cidadania antiga, era idealizada e falsa. A cidadania nos Estados-nacionais contemporâneos é um fenômeno único na história.
A história das cidades-estado é geograficamente localizada às margens do mar Mediterrâneo, e devem sua consolidação à industrialização, ao capitalismo e à expansão imperialista da Europa, no século XIX
Na antiguidade greco-romana, não existiam os direitos fundamentais válidos para todas as pessoas,pois a ordem social e econômica da época estava apoiada na escravidão e dependia, das diversas camadas sociais
São mundos diferentes, com sociedades distintas, nas quais pertencimento, participação e direitos têm sentidos diversos.