História, perguntado por joiceguirro74851, 1 ano atrás

“É verdade, porém, que muitos historiadores positivistas, ao contrário de Comte, viam os fatos históricos como algo que tinha existência real, ontológica, externa ao observador [...]. Também é certo que vários deles se preocupavam com a problemática da causalidade, embora em geral ligando ‘causas’ e ‘consequências’ ao fio de uma ordem cronológica linear”.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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Eis o restante da questão:

Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, C. Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, p. 43.  

Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Teoria da História sobre a causalidade em História, assinale a alternativa que expõe corretamente as críticas à determinação da causalidade histórica:

A  Ao estabelecer uma relação de causa e consequência, os historiadores reduzem a história a movimentos mecânicos e artificiais.

B  A imposição das relações de causa e consequência expressa o ponto de vista do historiador, impedindo a neutralidade do conhecimento.

C  A relação fechada na exposição dos fatos causais a suas consequências insere na historiografia produzida numa perspectiva factual e tradicionalista.

D  As causas e consequências dos fenômenos históricos nem sempre estão acessíveis ao historiador. Ao forçar esta relação (causa e consequência) o historiador pode ser levado a análises equivocadas.  

E  A análise que se reduz às causas tende a retirar a agência dos seres humanos e corre o risco de mostrar a história como uma linearidade inevitável de acontecimentos.

É correta a alternativa E.

A principal crítica que é feita a este tipo de fundamentação da historiografia é que ela é limitante e abre mão da possibilidade (fundamental) de considerar o papel dos agentes históricos no desenrolar da própria história, reduzindo-os a engrenagem quando são, de fato, agentes.

Também tende a normalizar e perpetuar como naturais situações que foram socialmente e historicamente construídas, de modo a tornar "leis universais" coisas que, de fato, não o são.

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