E se você escrevesse um livro para deixar seu legado? A linguagem poética é a ferramenta mais profunda para se comunicar a complexidade da alma [...] Os livros nascem para o conhecimento, lazer, ou, simplesmente, para registrar a história de um povo ou a própria história, como se fosse um legado, dando vazão a todos os tipos de emoções e sentimentos. O lançamento de um livro, principalmente o primeiro e, não importa se de literatura, história, poesia ou autobiografia, qualquer que seja o propósito, não é escrito para si mesmo. Mas, mesmo assim, o autor se mostra, como magistralmente registrou o eminente poeta Mário Quintana: “Minha vida está nos meus poemas, meus poemas sou eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão”. A verdade é que são diversas as razões para registrar uma miríade de sentimentos num papel ou e-book. Em muitos casos, como o meu, o livro se fez naturalmente ao longo de várias décadas, clamando para nascer. [...] Um livro de maneira geral é alicerce e alimento para a alma e qualquer pessoa pode ler poesia ou literatura narrando as vicissitudes da vida em todas as suas nuances. Via de regra, os poemas são carregados de simbolismos e metáforas, permitindo que cada leitor faça sua particular viagem, baseado em suas próprias vivências, anseios, emoções e imaginação. A linguagem poética é a ferramenta mais profunda para se comunicar a complexidade da alma e dizem que os poetas foram os primeiros estudiosos (psicanalistas) da alma. Muitos autores, como eu, escrevem desde muito jovem e assim têm a oportunidade que a obra possa, por exemplo, ser retratada cronologicamente, apresentando também uma história. A autobiografia, poética ou não, mostra o escritor desnudo em sua essência. O cotidiano revela que existem muitas maneiras de ser e poucas palavras para se definir a alma humana, que é complexa por natureza. O livro pode tanto representar diálogos consigo mesmo, quanto com o mundo que nos abarca e nos adentra, desde a mais tenra idade, propiciando, assim, construir e definir poeticamente a saga do autor. [...] Portanto, quando bem escrito, apresentando originalidade e autenticidade, o propósito e a estória do livro não importam, tornando-se naturalmente partes de um legado. Apesar de certamente existirem outros modos de comunicação, as cores do universo vislumbradas são todas aquelas que existem na imaginação e na percepção de cada um. A vida é a eterna busca do equilíbrio e, durante esse processo, percebe-se que sempre é possível ser melhor. Apesar de um excelente livro ou um clássico ser atemporal, nem de longe representa a vida e, sim, apenas saborosos fragmentos dela. Nesse texto, no trecho “... apenas saborosos fragmentos dela.” (último parágrafo), o termo destacado refere-se à história. literatura. verdade. viagem. vida.
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
No trecho “... apenas saborosos fragmentos dela.”, o termo destacado refere-se à vida, e por isso a alternativa correta é a letra E.
Preposição + pronome
O termo apresentado faz parte de um grupo preposicional que é constituído por preposição "de" e pelos pronomes pessoais do caso reto na terceira pessoa. Esses vocábulos podem ser utilizados para indicar posse ou então retomar um nome já dito anteriormente.
No caso em questão, a palavra "dela" está sendo utilizada para se referir a algo que já foi dito anteriormente no texto, que é "vida". Assim, com a utilização desse termo, o nome não surge novamente no texto, e a leitura fica mais fluida.
Veja mais sobre preposição:
https://brainly.com.br/tarefa/47566930
#SPJ1
Anexos:
Perguntas interessantes